Mesmo com a temporada passada sendo bem fraca e não tendo altas expectativas para a season premiere, esperava bem mais deste episódio. Não foi ruim, mas também não foi tão bom. Ele começa no ponto em que a quinta temporada terminou, no casamento de Mike com a noiva misteriosa… que descobrimos ser a Susan.
Mas a Katherine não se dá por vencida e vai fazer de tudo para atrapalhar o casal. A história volta oito semanas antes do casamento e vemos Mike conversando com Katherine, que parece aceitar o fato do relacionamento ter terminado. Mas a Susan, como sempre, tem medo de enfrentar o problema e conversar com a amiga. Não que fosse adiantar muita coisa, já que Katherine quer ver a caveira de Susan, como foi claro no casamento.
As duas protagonizaram uma das melhores cenas da premiere. A ruiva recebe o vestido de noiva da rival e, para provocar, o usa e prepara um molho vermelho. A cena deveria ser um pouco melhor preparada; a mudança brusca na atitude de Susan não convenceu muito, mas cumpriu o bem propósito de mostrar o quanto Katherine está magoada com a situação.
Bree continua tendo um caso com Karl, embora se arrependa de estar traindo o ainda marido. Mal sabe o Orson que foi uma frase dita por ele que fez a esposa entrar de cabeça no novo relacionamento. Por mais que Bree esteja fugindo do sexo com o amante e por isso coloca tantos defeitos nos hotéis (lembrando que o conceito de motel e hotel são diferentes no Brasil e nos EUA) que Karl escolhe, é uma atitude totalmente Bree.
Lynette está desesperada com a segunda gravidez de gêmeos, mas Tom está vibrando. Achei estranho não terem cogitado um aborto, mas o conservador Marc Cherry não iria pensar em algo tão polêmico. E uma das melhores cenas do episódio foi com Lynette conversando com uma grávida de primeira viagem na sala de espera do ginecologista. E depois de destroçar os sonhos de mãe da garota, a mãe de 4 filhos coloca a culpa nos hormônios.
Mas que é estranho um casal de 40 anos com quatro filhos e mais dois acidentais a caminho não pensarem em algo do tipo… Poderiam até não fazer, mas conversariam sobre. Ou pelo menos uma vasectomia!
Gaby precisa lidar com Ana, a sobrinha de Carlos. Como vimos na temporada passada, a menina não é nada fácil e Carlos fecha os olhos para o que Ana apronta. Mesmo recusando – a princípio – assinar os papéis de representante legal, Gaby sempre agiu mais como protetora de Ana do que o marido, que acha que a sobrinha precisa de um tempo. Gaby indo atrás de Ana na balada foi um pouco demais, mas é o que uma mãe faria, não?
E temos os novos vizinhos. Os Bolen aparecem cheios de mistérios, mas agem como uma família boa e normal. Sinto um pouco de competição entre Angie (Drea de Matteo, de Os Sopranos) e Bree, não só pelo fato de Angie ser desbocada e chocar o conservadorismo da ruiva, mas também pelo fato de ela saber cozinhar bem. Danny (Beau Mirchoff, ele é meio assustador, não?) se aproxima de Julie e Nick (Jeffrey Nordling) – o pai do garoto – avisa a menina que o filho é muito para ela, seja lá o que isso significa. Só espero que a trama dos vilões seja melhor do que foi a de Dave – e isso é bem fácil, Marc Cherry!
