Diz-se que quem vê o futuro perde a pouca esperança que tem. Perde a surpresa, o susto, para de viver o agora. Pré-ocupação!! Talvez seja por isso que não existam previsões exatas sobre o que acontece com nossas vidas. Destino? Acredito que sim, existe um final certo para todos nós, porém, o caminho para chegar lá depende das nossas escolhas, do nosso livre arbítrio.
FlashForward mostrou isso nesse episódio que me animou depois de tantos arrastados. Ainda fico imaginando o caos que deve estar aquele mundo, com as pessoas se reestabelecendo, tentando esquecer o futuro, procurando por causas e motivos, ou querendo culpar alguém. Para um acontecimento com a dimensão do apagão, o planeta deve estar em desespero e isso é mais importante do que as relações familiares entre Mark e Olivia, por isso gostaria de ver mais além dos núcleos principais.
Porém, The Gift se saiu bem, muito bem aliás. Me emocionou bastante e me entreteve durante seus 41 minutos. Continuamos a história de se as visões realmente acontecerão ou não. Bom, tivemos a certeza que as visões do agente Al e de Fiona Banks, além da tal Celia, não acontecerão. Al, perturbado por ser responsável pela morte de Celia no futuro, se jogou do prédio do FBI em uma cena realmente comovente. Sendo assim, ele não estará na visão de Fiona e não matará Celia. Fica quase que 100% comprovado que as visões podem ser alteradas devido alguns princípios básicos, certo?
Demetri enfim contou a verdade para Zoey e ela insiste em dizer que viu o marido no flashforward, mas novamente nada nos foi mostrado. Lloyd vai se mudar de cidade com o filho, deixando Olivia e Mark em paz, o que pode mudar outras visões. Já as cenas dos agentes na casa do clube da mão azul foram horripilantes, ao estilo O Albergue e Jogos Mortais. E o líder foi interpretado por Keith Callum Rennie, o John Wakefield de Harper’s Island.
Tivemos uma ceninha rápida de Simon vendo uma pulseira com o nome Annabelle. Quem será que é essa? Namorada, a mulher do episódio passado ou algo a ver com a experiência? Bryce e Nicole. Confesso que gostei do par. Só eu achei a cena da garota com a mulher japonesa engraçada? E o japonês de Nicole é realmente bom. Tentei pensar em uma atriz conhecida que parecesse com o retrato que Bryce fez, mas não consegui. Por um momento pensei que fosse Janis, depois Nicole, mas as visões não batem e as feições não são tão parecidas.
Mas o mais interessante mesmo foi a história de Aaron. O soldado Mike entregou um canivete que Tracy queria que o pai tivesse e contou que ela realmente está morta, pois ele viu. Mas ele apenas olhou o corpo e saiu correndo, nada indica que ela não sobreviveu. E tivemos essa comprovação no final do episódio quando Aaron chega em casa e ninguém mais, ninguém menos do que sua filha supostamente morta, está a sua espera. E agora? A visão de Aaron também foi errada ou a filha irá sumir novamente e ele a encontrará como em sua visão?
Se os outros episódios continuarem com essas histórias, tratando desses mistérios e ainda mostrar como o mundo está lidando com tudo isso, FlashForward pode se reerguer e dar a volta por cima. Só nos resta esperar!!
