Depois da estadia de House em um hospital psiquiátrico e dele ter percebido que não poderia mais se relacionar com as pessoas como antes o fazia e mesmo sabendo que essa temporada vai explorar esse lado mais humano do médico, foi bem estranho pra mim vê-lo se declarando pra Cuddy daquele jeito.
Wilson convida o amigo pra uma conferência médica, mas como confraternizar com pessoas e ouvir o que outros médicos tem a dizer não parece um passatempo muito divertido para House ele nega, mesmo depois de Wilson dizer que prometeu ao seu psiquiatra que estaria sempre com ele. Mas isso muda quando House descobre quem vai acompanhar Wilson na viagem é ninguém menos que Cuddy.
Não lembro se já tinha sido mencionado desde quando os dois se conheciam. Eu sabia que fazia tempo, mas não que era desde a faculdade! Em uma festa (devia ser o evento de abertura do congresso) anos 80, em que House foi brilhantemente fantasiado com roupas de sei lá, 1580 (- Era 1980, House!), descobrimos que rolou uma atração mútua quando os dois se conheceram, mas que não passou disso pois ele foi expulso da faculdade antes que pudesse ligar pra ela. Ao ouvir isso, Cuddy se apavora e deixa House dançando sozinho.
Wilson diz ao amigo que ela precisa de alguém em que possa confiar, já que ela agora é mãe e que nesse momento, House não é esse alguém. Eu quase esqueci que Cuddy tinha uma filha! Foi bom terem lembrado disso. Em uma tentativa de conquistar a mulher dos seus sonhos de vez, House vai se oferecer como babá, e descobre que ela está namorando com Lucas, o detetive que ele tinha contratado para perseguir Wilson, lembra? Fico me perguntando como Wilson não sabia desse relacionamento, já que ele é tão próximo de Cuddy.
O House de antigamente nunca teria exposto seus sentimentos assim. Acho que ele tinha certeza que Cuddy ia cair nos braços dele. Mesmo mostrando seu lado humano, House não deixa de ser o ranzinza teimoso que amamos. Quando Wilson revelou pra ele que falaria abertamente sobre eutanásia, House não quis deixar a carreira do amigo ir por água abaixo e como não conseguiu convencê-lo de não tocar no assunto, resolveu drogá-lo e assumir seu lugar na palestra. Soluções típicas de House. A amizade entre os dois médicos é uma das melhores coisas da série e foi ótimo ver House agindo como um amigo de verdade, confortando Wilson quando ele mais precisava, mesmo que do seu jeito torto de fazer as coisas.
Chase finalmente criou coragem de contar pra Cameron que matou Dibala e sinceramente, eu esperava mais apoio da parte dela, que sempre foi tão compreensiva e humana. Não sei se a cena ainda vai continuar no próximo episódio, mas espero muito que sim. Quem não mora em uma caverna, sabe que Jennifer Morrison está deixando a série. O que vai justificar a saída dela provavelmente será o desenrolar da história de Chase. Não consigo conceber a idéia de House M.D sem Cameron, mas vou deixar pra falar disso depois do acontecido, por que quero ver como é que vão justificar o desaparecimento dela.
Mais uma vez, o caso médico da semana não foi o fio condutor da história. Gosto quando isso acontece, sinto que não estou vendo um episódio repetido, como aconteceu muitas vezes na primeira metade da temporada passada.
