Primeiramente, peço desculpas pelos grandes atrasos com Leverage. Alguns compromissos pessoais e outros posts aqui do blog me deixaram super atarefada e foi impossível postar antes. No mais, agradeço a compreensão e as cobranças “moderadas”. Falar de Leverage é sempre um prazer e antes mesmo da season finale já estou sentindo falta de Nate e sua equipe. Ainda bem que a renovação está garantida e saber que teremos a quinta temporada a partir de junho é um alívio gigante. Afinal de contas, a série ainda tem muita lenha pra queimar.
Em The Lonely Hearts Job, o cliente foi Whitman Wellesley IV, um homem rico e cheio de recursos para ter o que quiser. Nate reluta em aceitar o caso, já que o homem não se encaixa no perfil das pessoas que eles ajudam. Mas no caminho de entender o que aconteceu com a amada esposa desaparecida de Wellesley, a equipe encontra um círculo de golpistas que administra uma rede de enganadores. Como não poderia deixar de ser, a caçada se torna irresistível. Nem precisei de ajuda do team pra saber que a suposta fotógrafa era uma vigarista, tá escrito na cara dela!
O leilão de homens foi engraçadíssimo, ainda mais com uma aposta entre Eliot e Hardison. Pensei que Parker ia ficar se roendo de ciúmes, mas ela estava mesmo é desejando que o hacker ganhasse o filé e se controlando pra não furtar todas as jóias que via pela frente. Pelo menos a briga “forçada” foi divertida. Nate ganhou o maior desafio de todos: conquistar a Sophie, a mulher que ele já tem. E pra isso, claro, a vigarista não facilitou, nos proporcionando mais cenas divertidas e ao mesmo tempo fofas. Ficou óbvio, até pra quem não o conhecia antes, no caso a vilã do episódio, que ele estava apaixonado por Sophie. O job foi executado com perfeição e mais uma vez quando pensamos que vai dar errado, tudo se encaixa.
Eliot sempre teve um bom coração, se engana quem pensa que ele só a “força bruta”. Lembram quando ele fala de como não esquece as pessoas que matou? Ao mesmo tempo, sabe ser doce e protetor, como em The Carnival Job. Num pequeno gesto, o moço surpreendeu Parker e Sophie com presentes, além de Nate e Hardison por fazer com que as garotas pensem que os mimos vieram deles. Tudo isso me faz ter certeza de que ele é pouco aproveitado, inclusive por mim nas reviews. No final, nos deram mais uma peça no quebra-cabeça que leva ao grande vilão da temporada. E pelo visto, existe outra pessoa por trás do homem que tira vantagens com os jobs. Ah, voltando à festa do leilão, Sophie e Parker estavam lindas, AMEI os modelitos!
Em The Gold Job, a equipe teve como alvo um par de irmãos corruptos e o job era atrair os dois ambiciosos a uma caça ao tesouro elaborada. Dessa vez, o destaque do episódio foi Hardison, que assumiu o posto de mastermind do grupo e elaborou todo o golpe. Sabemos que no mundo digital a autoconfiança do hacker é indestrutível, mas e no mundo real? Para a primeira parte do plano de Hardison, Parker é dona de um antiquário e leva o relógio de ouro para a empresa dos vilões. Um dos empregados compra o relógio e, em seguida, mostra para Tommy, que logo se interessa e mostra pra irmã Barbara, que ela se interessa na inscrição chinesa.
Interessante como ele usou as fraquezas da dupla de irmãos pra segurar o golpe. A parte dos túneis foi a mais interessante pra mim, embora eu tenha achado um pouco inocente eles acreditarem do alagamento que assistiram online. Tudo ia bem até Tommy e sua irmã desconfiarem justo do disfarce de Hardison. Nesse momento, o telespectador é induzido a pensar que não teríamos um “final feliz”. Mas claro, em se tratando de Leverage, o job pode não sair como planejado, mas o resultado é sempre o sucesso.
Não vimos nenhuma interação Parker-Hardison, estou com saudade de ver os dois dando mais algum passinho de crescimento no relacionamento. Que tal um beijo “real”, produção? Só um, por favor… Por outro lado, não posso reclamar muito. O foco na relação dele com Nate precisa de mais espaço. O diálogo final mostra o quanto os dois amadureceram juntos. A explicação de Nate para tudo que ele faz como a mente criminosa do grupo é bem simples e ao mesmo tempo elaborado.
– Sabia que tinha um golpe difícilem andamento. Esabia que com três coisas na lista e Barbara Madsen distraída com o ouro no cofre inútil, poderíamos tirar os negócios da família.
– Você nunca confia no plano perfeito.
– O plano perfeito tem muitas partes e espera-se que falhe. É o que faço.
– No que confia?
– Confio no plano simples e feio, não no plano A, plano G, por exemplo. Eu começo pelo plano G. O rápido, simples, plano feio, que eu sei que funcionará se tudo der errado. Melhorei um pouquinho, adicionei algo a mais. Te dei um plano reserva. Só isso. Hardison, deveria estar orgulhoso.
– Orgulhoso? Meu primeiro trabalho desmoronou.
– Era um bom plano.Era um plano esperto, inteligente. Não se venda tão barato.
– O que é isto?
– Um formulário de avaliação. Boa noite, Hardison.
Diálogos inteligentes são a marca da série e o motivo pelo qual ela ocupa um post de queridinha na minha lista de preferidas. Por fim, não poderia esquecer de agradecer à Keila pela ajuda com a escolha das fotos do post, ficou lindo! Agora me diga: o que você achou dos episódios? Satisfeito com os rumos da série? Deixe seu comentário!
