Smash nos mostrou claramente esta semana que nem sempre uma grande estrela é a melhor saída pra uma peça teatral. Nem todos são bons em tudo, e ter nome não quer dizer nada.
Como já comentei aqui semana passada, mesmo que eu gostasse demais de John, Tom não combinava nada com ele, e eu estou amando o novo relacionamento com Sam. Acho que ele vai colocar o produtor nos eixos. Achei legal tudo que Sam disse no primeiro encontro dos dois (adorei que Julia tenha marcado o encontro!). Não sou religiosa, mas acho que Tom precisa um pouco dessa coisa mais old-fashion.
Aproveitando e falando de Julia, achei ótimo o jeito que ela está conseguindo dar a volta por cima em toda a sua situação pessoal. Assumir o erro e não ficar choramingando por aí me fez respeitá-la demais. Foi excelente a reação dela na escola de Leo, tive vontade de dar um tapa na cara de Frank na hora que ele começou a fingir que nada estava acontecendo. Julia voltou a ser uma mulher forte e ótima profissional, mesmo quando não concorda muito com o que está acontecendo no trabalho.
Ninguém está satisfeito com a nova estrela de cinema, e estou achando Uma Thurman ótima interpretando essa falsa diva famosa mas que não sabe cantar e atua de forma exagerada. Passei o episódio todo odiando o fato de ela estar ali e tendo certeza que em breve ela seria cortada, dando espaço novamente pra Ivy ou Karen. Mas mudei minha opinião em relação a isso no reunião final que ela teve com os produtores.
Foi muito certo da parte dela abrir o jogo, dizer que precisava que baixassem o tom das canções, que ela não serve pra interpretar baladas e que sabe que precisa de um professor de canto. E parece que isso deu resultado, gostei bastante do que pudemos ver em Dig Deep depois de muito ensaio. Mas será que foi sincero ou será que foi só uma jogada de uma evil Rebecca Duvall que ainda não conhecemos? E o que foi aquela cena romântica bizarra dela com o tal de Colin? Será que ele vai trazer mais problemas pra produção de Bombshell ou foi apenas um modo de mostrar que a vida pessoal da estrela é, também, bagunçada?
Derek usou do fato de decidirem dar mais partes dos solos pro coro a fim de conseguir trazer Ivy de volta, mesmo sonhando acordado com Karen no papel de Marilyn. Aliás, as viagens dele com Karen renderam uma boa versão de Our Day Will Come (Ruby & the Romantics), que alucinógeno será que ele está tomando? Gosto da atitude de Ivy ao ficar amiga de Karen porque as duas estão na mesma situação, foram deixadas de lado por um nome famoso. Acho que Karen devia abraçar um pouco mais essa atitude e deixar de ser tão santinha.
Parei de prestar atenção no plot Karen/Dev há algumas semanas, acho que já esgotou. Não sei ainda o que o namorado mala continua fazendo na série. Agora, com a cena dele e R.J. (Tala Ashe) no bar, provavelmente essa lenga-lenga tenha chegado ao fim. Por outro lado, quem chamou um pouquinho mais minha atenção esta semana foi Ellis, que conseguiu se auto-sabotar e mostrar sua verdadeira face a Randall (Sean Dugan), assistente de Rebecca. Eileen ainda fica tentando colocá-lo no seu lugar, mas acho que ela podia fazer isso com mais firmeza e não ficar caindo nas artimanhas do menino. Pra quê essa história de negócios sujos do Nick? Nick é ótimo e ponto final, não concordam?
—
1×12 Publicity:
