Já renovada para a segunda temporada, The Following permanece estável no quesito audiência e, aproveitando as reprises de comédias da CBS, ganha a noite com 8.69 milhões de views e 2.8 na qualificada (adultos 18-49 anos). O final de Let Me Go foi bombástico, abrindo o leque para uma trama cada vez mais ágil, o que espero que se confirme. Afinal de contas, cansei de ser enrolada de novo. Pouca informação em muito tempo.
Como disse o famoso Alexandre Borges (agora meu consultor não remunerado para assuntos de The Following): “Kevin Williamson deixou The Vampire Diaries nas mãos da Julie Plec pra cuidar de TF. E TVD já tá ruim, The Following deveria ser pra compensar.” É o que eu espero. Algumas viradas emocionantes e um roteiro consistente que justifique mais de uma temporada. Caso contrário, podiam ter ficado só na primeira e finalizar no auge.
Ignorando alguns furos e apreciando ao máximo cada ponto positivo, vamos ao episódio. Com a assistência da advogada Olivia Warren, Joe Carroll faz um caso contra Ryan e o FBI para ser transferido para uma unidade diferente, mas Ryan suspeita que um plano maior pode estar em jogo. Estava óbvio que o assassino não solicitaria transferência sem um plano de fuga e felizmente, nesse ponto, foi tudo bem bolado. Afinal de contas, nem todo mundo é seguidor de Carroll. Quando ele não consegue por amor, vai pela dor mesmo. A advogada inocente chantageada se foi. Sério, a mulher achou que ia ajudar Joe a fugir e continuar viva?
E dessa vez rolou uma chantagem com o diretor da prisão. A garota presa parecia algo bem aleatório, mas conduziram de forma eficiente, aliando à justificativa das ações do diretor com o plot de Charlie e Joey. Os embates entre Joe e Ryan também marcaram presença pra me alegrar. Até mesmo quem não gosta de Kevin Bacon deve concordar que ele arrasa nas cenas ao lado de James Purefoy.
Critiquem os furos do roteiro, coisas que acontecem fácil demais, coisas não explicadas, mas vamos combinar que a grande maioria dos diálogos não vem por acaso. Claire disse ao Ryan que o follower dela, Charlie, era um homem com regras e princípios, típicos de um militar. Seria um comportamento coerente com quem mantém a palavra perante uma criança que nunca teria saberia caso o trato fosse descumprido? Com certeza.
Quando o assunto é Carroll, Emma demonstra grandes traços de humanidade e nem lembra a mulher que matou a mãe a sangue frio na frente do namorado. Quando Joe sumiu, achei mega incoerente que ela não fosse procurar onde a mulher estava presa, mas depois que ela apareceu com a arma, fez sentido: Emma sabia que o homem não estava ligado à Joe, então nem se importaria de matar o menino caso entendesse que era necessário. O olhar da babá assassina na cena do reencontro pai e filho chega a ser tocante, tamanha a sinceridade do afeto dela naquele momento. Senti muita falta do Jacob. Paul, pra mim, é desnecessário.
Quando Mike esteve na frente do Carroll, ouvimos o assassino dizer que não conhecia o agente. Seria uma cena só pra nos despistar das verdadeiras (e espero nunca confirmadas) intenções do moço? Se foi, deram outra dica de que Mike pode estar envolvido, já que resta claro: Joe sequer conhece todas as pessoas que estão ao seu lado. Li um comentário de um fã da série que adorei: “agora os pôsteres escrito ‘Even serial killers have friends‘ fazem muito mais sentido, é uma mansão dos X-MEN, só que de serial killers.”
Melhor cliffhanger da série, abrindo possibilidades infinitas, as quais espero serem muito bem aproveitadas! Medo de todas aquelas pessoas olhando com idolatria pro Carroll no final. No mais, a identidade de Roderick continua em segredo, mas parece que ele tem um papel bem maior do que imaginávamos na trama. Restam 8 episódios para o fim da temporada. Qual o próximo passo dos planos de Joe? Confira o promo e sinopse de Welcome Home:
Sinopse divulgada: O FBI faz de Nick Donovan o investigador principal e a busca de Joey Matthews e Joe Carroll continua. Esta decisão perturba muito Ryan e Parker. Um seguidor e Joe Carroll planejam uma trama mortal.
Como os produtores da série disseram desde o começo: ninguém está a salvo. Minha cabeça ainda gira muito e com tantas possibilidades, preciso que vocês compartilhem opiniões comigo. Caprichem nos comentários.
