Aquele em que dizemos adeus

Pra quem não sabe, o Apaixonados por Séries existe há quase dez anos. Eu e Camila…

O que esperar de 2018

Antes de mais nada, um feliz ano novo para você. Que 2018 tenha um roteiro muito…

Super Sunday! #15

Por: em 17 de maio de 2010

Super Sunday! #15

Por: em

Super Sunday

Outro domingo Outra segunda, outro Super Sunday! Aproveitem a seção recheada, boa leitura e boa semana — que, aliás, tá cheia de season finales!

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Outro excelente episódio de Chuck que prova o meu argumento de que a série que fica muito mais divertida quando ela não se leva muito a sério, com umas tramas bobinhas, mas sempre eficientes. Chuck Vs. The Role Models trouxe Fred Willard (que fez ponta em Modern Family faz poucas semanas) e Swoosie Kurtz (figurinha marcada em várias séries como Pushing Daisies, Nurse Jackie e Lost) na pele dos agentes Turner — um casal de espiões da CIA que há 30 anos vem ditando os padrões de qualidade da… espionagem romântica. Apesar do vai-e-vem tradicional da dupla traindo o país e depois se redimindo, o episódio soube brincar bem com seus clichês e conseguiu montar alguns ótimos momentos não só com Chuck e Sarah, como também com Casey e Morgan. O melhor de tudo é que o elenco tem uma sintonia gigante, e quando o roteiro monta um paralelo como o de Chuck indo pra cima do tigre e do Morgan indo pra cima do Big Mike, fica difícil definir qual lado da história é o mais divertido de se acompanhar. O que não é difícil é definir a parte fraca do episódio, que sem dúvidas, ficou lá na África com Devon e Ellie. Levando em consideração o baixo orçamento de Chuck nessa temporada, que quase nunca permite ambientações muito legais, até que eu não achei ruim o que eles fizeram pra simular o acampamento africano. Mas a história dos dois quebrava o ritmo do episódio a cada vez em que surgia em tela, e a reviravolta final, de tão manjada, não surpreendeu em nada. Pelo contrário, até me decepciona um pouco, já que eu ando curtindo a série muito mais nesses episódios com a Ring deixada de lado, sem incomodar. Porém, final de temporada é final de temporada, então não culpo Chuck por tentar armar um cenário um pouco mais grandioso pra sua reta final. Só espero que os próximos episódios consigam manter o nível de qualidade que esses dois últimos trouxeram.

Por Guilherme


Gostei mais do que eu esperava. No cliffhanger do episódio anterior, a impressão que ficou é a que esse 3×16 assumiria um tom mais sério, mais ligado a alguma trama importante pra reta final da temporada. Foi exatamente o que aconteceu, mas diferente dos episódios antes da pausa, o equilíbrio cômico que a série encaixou foi perfeito. Enquanto os pesadelos de Chuck e a tensão sobre o Intersect não estar funcionando direito deram camadas interessantes pro personagem se desenvolver, todo o conjunto de detalhes que envolveu essa história conseguiu deixar o episódio com o clima habitual da série. Tipo o Melvin no hospício. Foi muito engraçado assistir as investidas dele em cima do Chuck, e ainda melhor foi a tentativa de todos os internos do hospital de lutarem contra os capangas do… vilão do dente de ouro. A parte fraca do episódio mais uma vez ficou por conta da Ellie, que se enfiou numa trama chatinha, mas importante pra trazer o pai dos Bartowski de volta à série. Por enquanto tá ruim, mas ainda acredito que a construção do arco vai se mostrar empolgante o suficiente pra esquentar a season finale. Outra coisa que também me fez fechar a cara foi a presença do Christopher Lloyd. Por toda a importância que o ator carrega, não deu pra não me decepcionar com o personagem, que acabou rendendo beeem menos do que eu esperava. Já a volta de Anna me colocou mó sorrisão no rosto. Foi inesperada e trouxe um pouco de ar fresco pra Buy More. Não que eu já esteja cansado de Jeff e Lester — MUITO longe disso — mas às vezes é bom colocar alguma coisa a mais pra fugir da mesmice. Enfim, episódio excelente. Fiquei feliz de ver que Chuck pode sim se levar um pouco a sério (diferente do que eu afirmava em reviews anteriores)… É só saber equilibrar as coisas, rodeando os dramas mais pesados com os elementos mais leves que a gente tanto aprendeu a gostar nesses últimos 3 anos. Ah, e claro, excelente cliffhanger com a volta do Shawn. Aliás, as sequências de sonho/alucinação/maluquices-do-tipo foram muito bem executadas. Equipe técnica de Chuck de parabéns. :–)

Por Guilherme

Chuck

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A série realmente perdeu os elementos que a tornaram risível em seu piloto, mas em contrapartida ela está muito mais monótona do que antes, ficando arrastada mesmo com meia hora de duração. Esse episódio focou mais em Adam, mas realmente muito pouco, pois tivemos apenas duas cenas da história dele e ficamos sabendo como o garoto tentou se suicidar. No mais com ele, tivemos a criação de seu romance com Shawna que aparentemente continuará pelos próximos episódios e imagino que pode ser um ponto forte para a série, criar um casal fora do triângulo amoroso Robert-Lily-Miller. O detetive acabou a história do problema financeiro com o banco e suas apostas enquanto Robert e Lily se aproximaram mais. E o Diego? Eu jurava que Miller havia assassinado o cara, mas ele está vivo. Será que foi apenas chantagem e Diego então mandou a carta? Mas se fosse isso ele não teria porque continuar na trama, então devem existir mais coisas ai no meio. Gostei bastante de ver mais uma vez o grupo unido no lar de idosos e todos eles tiveram boas histórias. Carla continua mudando sua vida e o bolo de maconha foi realmente divertido, com todos os velhinhos e velhinhas mais do que alegres pelo efeito da droga. Dogg e o senhor de cadeira de rodas foi show, e é muito satisfatório ver Ving Rhames mais aproveitado na trama. Quero saber mais da vida de Adam com seus pais e seus amigos além do grupo, pois com Carla e Jorge a história foi além e do adolescente foi apenas isso. Pelo menos, na sinopse do próximo episódio parece que ele e Shawna continuarão a aparecer mais proeminentemente. Gravity foi bem paradona nesse episódio, apesar das melhoras e da trama mais coerente e menos bizarra. Só precisa acertar em fazer uma trama mais consistente e que nos deixe mais preso.

Por Caio


Mais um ótimo episódio nesta temporada. As tentativas de Christine em tentar parecer mais inteligente que a ex-mulher de seu atual namorado, seu antigo terapeuta, foram extremamente divertidas, especialmente nos momentos em que ela tentava dar um ar mais “intelectual” aos realities shows que costumeiramente assiste. Porém, o ponto alto do episódio foram as tentativas de Richard em convencer a todos que uma boneca era sua filha recém-nascida. Os dois formam o casal perfeito, até mesmo quando tudo, para eles, parece dar errado. Mathew e Barb apareceeram pouco nesta semana, mas as participações dos personagens garantiram ótimos momentos ao capítulo, especialmente as reações de Barb ao fato de Christine descobrir que a melhor amiga de seu namorado é, nada mais, nada menos, que sua ex-mulher. Com o final da temporada. resta esperar para saber qual o resultado da nova tentativa de Christine em voltar à faculdade. E para estudar engenharia…

Por Rosangela


Num episódio em que o time vai a um dos lugares mais ermos dos Estados Unidos. Depois de muito tempo de voo, passando por muitos fuso horários e de hidroavião, eles chegam ao Alasca, pra investigar uma série de assassinatos que não tem nada a ver um com o outro, e só sabiam que era um serial killer porque numa comunidade de pouco mais de mil habitantes, 3 assassinatos é muito significativo. Eles tiveram dificuldades de infraestrutura, e de definir um perfil para busca, todos se conhecem, todos sabem alguma coisa da vida um do outro. Devo destacar a participação da Penélope. Sempre que ela viaja com a equipe, ela dá um show. Ela não é só a analista do grupo, é a pessoa que tem mais medo de perder a sensibilidade com a brutalidade das coisas que vê em seu trabalho. Além de tudo, ela conseguiu superar o seu trauma e correr para a vítima, para que pudesse ver uma coisa boa antes de morrer. Sem contar que o episódio teve um clima de terror, naquele hotel, sem luz, ficou tenso a trama. ponto para os roteiristas, editor, sonorizador… Os crimes não eram apavorantes, mas eles conseguiram deixar o clima bem tenso.

Por Camila

Gravity The New Adventures of Old Christine Criminal Minds

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Perfeitinho!! Não sabemos ainda se essa será a última temporada da série, mas parece que os diálogos estão cada vez mais nostálgicos perto do fim. Eternity focou em Cara, mas também deu pano pra manga com Richard e Kahlan e suas histórias de encontrar a Pedra das Lágrimas. Confesso que fiquei sem fôlego com a vista do lugar onde se encontrava a pedra. O lugar era lindo e Legend mais uma vez arrasou nos efeitos visuais. Cada vez mais fico com um pé atrás com o Criador, principalmente porque seus desejos parecem ser os mais errados possíveis. Óbvio que Richard e Kahlan nunca iriam deixar Cara, Zedd e o mundo para trás e ficarem seguros naquele lugar. A escalada do casal para sair de lá também foi sufocante e quanto Kahlan caiu eu já imaginei que alguma magia iria salvá-la. Por mais que as tramas principais já pudessem satisfazer o episódio, os roteiristas colocaram a história de Elodie e Alastair para ajudar Richard e funcionou perfeitamente. Adorei ver o casal juntos fisicamente e todo aquele povo, liderado pelo tal Asa, deu um tom perfeito para o episódio. Porém, claro, as melhores partes ficaram com nossa Mord’Sith preferida. Cara com um filho? Alguém havia pensado nisso? Cara e sua paixão, Dahlia foi ótimo, afinal, são duas loiraças em couro vermelho se beijando!! Porém, estava claro que aquilo estava bom demais para ser verdade. Tabrett Bethell foi brilhante em todas as suas cenas e transformou Cara na personagem que os fãs mais gostam. Darken Rahl sendo humilhado pela loira, mesmo ela presa, machucada e ensanguentada, foi ótimo, ainda mais quando Cara cuspiu na cara dele e afirmou amar seus amigos. E eu realmente cheguei a pensar que Dahlia iria ajudar Cara a sair dali, mas não, aceitou o feitiço no agiel e Cara, infelizmente, cedeu a dor. Eu havia ficado extremamente feliz quando ela atacou Rahl e Dahlia, salvando Zedd e indo procurar Richard, ou seja, fui pego totalmente de surpresa quando Cara, novamente sem sua humanidade, roubou a Pedra das Lágrimas e a entregou para Rahl. Espero mesmo, mas muito mesmo, que, ou ela volte ao normal rapidamente, ou isso seja apenas uma estratégia de Cara para ajudar Richard, porque francamente, a temporada terminar com ela vilã será o pior término possível. Estou ansioso demais agora que restam apenas 2 episódios até a season finale, e com tantas reviravoltas, os próximos prometem ser extraordinários.

Por Caio


Se eu não me engano esse foi o primeiro episódio em que Tara não muda de personalidade. Talvez por isso o episódio foi mais calmo, mas nem por isso menos bom. Tara se sente feliz com Lynda e chegou a pensar como seria não ter filhos nem marido e ser livre como a nova amiga. Quem diria que Lynda tem filhos e é divorciada hein? Adoro a personagem de Viola Davis pois ela faz Tara enfrentar seus problemas e perder os medos, além de não deixá-la se sentir culpada pelos problemas da família. A casa que Tara fez para a exposição é uma grande ironia em como ela se sente. Não lembro da faixada da casa do vizinho morto, mas deve ser nessa que a do projeto dela se referia, pois Tara se sente acuada lá dentro, presa por alguns fantasmas de seu passado. Por mais que eu entenda Tara e sinta pena pelos comentários maldosos de Kate, Marshall e os outros para ela, também não posso deixar de dar crédito para eles. Max sofre muito por não ter a esposa por perto e o cara aceita tudo sem problemas. No meu entender, Tara está sendo um pouco egoísta!! Os filhos também já tiveram vários problemas devido as transições da mãe, e para Kate não deve ser fácil ver Tara “roubando” Lynda. Agora, aposto que os barulhos dos fogos de artifício tem a ver com o trauma de Tara na infância, com a tal de Mimy. Pois bem, a amizade de Marshall com o vizinho Hany e com o amigo Lionel parece prejudicial, já que está usando drogas. Esse Hany não era tão maduro e inteligente namorando Ted e tudo o mais? Duvido que só eu percebi a atração de Marshall por Lionel…poxa, justo ele? Charmaine é realmente infantil!! Nem contando para Nick toda a verdade ela consegue dar a atenção necessária para um assunto delicado como esse. Aliás, Nick entendeu e isso não deve ser fácil, mas hilário mesmo foi Neil pedir carona para o casal. Já Kate, bom, vai saber quais fetiches estranhos podem existir, mas eu não fazia ideia de que haviam pessoas que se excitam por mulheres sentando em balões ou em bolos!! Será que Max ou Tara não vão desconfiar dos presentes que Kate ganha? E até onde ela será capaz de ir com isso…prostituição, será? E no mais, vimos Max ir atrás de Pammy no bar e eu realmente espero que não aconteça uma traição dele com a garçonete.

Por Caio

Legend of the Seeker United States Of Tara

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Levando em conta que no episódio passado a gente acompanhou sequências incrivelmente tensas, é normal considerar o tom mais intimista de I See You como uma quebra de ritmo na temporada. Acontece que desde o começo da série, Breaking Bad se mostrou eficaz ao brincar com essas variações bruscas na trama, o que faz desse episódio de domingo passado (quase) tão bom quanto One Minute, só que de maneiras diferentes. I See You (que também pode ser lido como I.C.U. – sigla pra intensive-care unit) finalmente coloca Walt percebendo que alguma coisa estranha tá acontencendo. Walt quase ficou cara-a-cara com os primos em I.F.T., mas nunca realmente soube da existência dos dois e de toda a caça às bruxas que o cartel fazia em vingança pela morte de Tuco. E é a partir desse aspecto que o episódio ganha o sentido literal do seu título, já que Walt finalmente enxerga em Gus um poder que vai muito além de seu próprio. Gus é um cara que, estrategicamente, tá muito a frente de qualquer outro personagem — e em uma só jogada (colocando a mira em cima de Hank) — derrubou não só a violência gratuita e perigosa dos primos, como também os inúmeros incômodos do cartel. O que falta saber é qual o grande plano de Gus no final das contas. Afinal, por que ele ainda tá aturando o amadorismo gigante com que o Walt anda conduzindo a fabricação da metanfetamina? Falando da fabricação, aliás, poucas vezes eu ri tanto com o Jesse como nesse episódio. Ele aparecendo enquanto o Gale foi demitido… Ele brincando no laboratório enquanto o Walt não aparecia… Tudo genial. Já uma personagem que, ao contrário de Jesse, nunca tem muito destaque e conseguiu se sobressair foi Marie. O sofrimento dela ao não saber o que aconteceria com Hank foi tocante, e Betsy Brandt — atriz que a interpreta — não desperdiçou a chance de fazer bonito quando a série finalmente pediu por isso. A única coisa que eu não peguei muito bem no episódio foram as atitudes de Skyler. Por um lado, ela sabe que o Walt tem algum envolvimento com o acidente de Hank e o despreza por isso (a reação dela quando Walt tentou mentir sobre o telefonema foi fantástica), mas por outro, o protege sem nem pensar duas vezes quando Marie o ataca. O que importa, porém, é que nunca foi fácil interpretar os personagens de Breaking Bad e não é agora que eu vou querer algo diferente. Que venha o episódio de hoje a noite com mais uma dose complexa e eletrizante dessa série que cada vez menos eu me contenho ao chamar de perfeita.

(Só de curiosidade: a roteirista responsável por esse episódio foi uma estreante na profissão — Gennifer Hutchison. Foi simplesmente o primeiro roteiro profissional que ela escreveu na vida. Impressionante pra começo de carreira, né? Por sinal, a cada episódio a produção de Breaking Bad libera um podcast onde são discutidos assuntos de bastidores com Vince Gilligan, o criador da série, e algumas outros profissionais da área, como diretores, editores, roteiritas, etc. Foi assim que eu descobri esse detalhe que eu contei aí cima. É bem interessante pra quem quer conhecer mais não só sobre a série, como também sobre a própria indústria da televisão mesmo.)

Por Guilherme

Breaking Bad


Guilherme Peres

Designer

Rio de Janeiro - RJ

Série Favorita:

Não assiste de jeito nenhum:

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