O Super Sunday está de volta! Reviews mais curtas de séries de 20 minutos e procedurais; todo domingo, com pelo menos cinco séries pra você comentar com a gente!
2×03 Missing
Body of Proof é uma das minhas séries policiais preferidas, uma perfeita mistura entre CSI e The Mentalist. Megan é a mais próximo de um Patrick Jane “de saias” e com diploma universitário. Arrogante, impertinente, inteligente, brilhante e sem medo de dizer o que pensa. Gosto dos rumos dessa temporada com a médica tentando se aproximar da filha e quem sabe até com um novo amor? Embora eu continue a shippar Peter e Megan, não vejo como eles possam ficar juntos, pelo menos por enquanto. Mas uma cena de ciúme aqui e outra ali é suficiente pra me deixar super feliz! No terceiro episódio dessa temporada, “Missing”, adorei os flertes com o agente do FBI. O elenco trabalha em sintonia, os diálogos são inteligentes e tudo se encaixa. A série tem suspense e ainda consegue me ver várias vezes. O interessante não é saber apenas quem é o “assassino”, mas como o crime foi cometido. Se antes eu implicava com os agentes policiais, agora sou super fã deles. Torci muito pra que o detetive Bud Morris não fosse culpado pela morte do suspeito. A mãe da Megan é totalmente irritante, tenho muita raiva dela, apesar de torcer pra que as duas se aproximem. Kate é linda, simpática e inteligente. Como não se intimidar quando seu ex-marido e pai da sua filha começa a namorar uma mulher assim? Pelo menos vemos que ela se importa de verdade com Megan e não pretende de forma alguma ser um empecilho na relação mãe e filha. Estou gostando dos episódios, assisto e logo já estou ansiosa por mais. Enquanto não chega, confira aqui o promo do 2×04.
por Andrezza Pimenta
2×02 Baby Steps
E não é que Happy Endings retornou com tudo? De um piloto terrível, a série cresceu e evoluiu, mesmo que não na ordem intencional (quem assiste, entende o trocadilho). Agora em seu segundo ano, a comédia volta com os seis amigos que qualquer um gostaria de ter. O fato é: o elenco está afinadíssimo e cheio de química. Esses dois primeiros episódios da 2ª temporada parecem tentar com força apagar os erros do passado. Primeiramente, nenhuma tentativa de fazer Dave e Alex ficarem juntos novamente. Tudo bem, comemoraram o aniversário do não casamento deles e teve todo o plot das mentiras, mas não havia faísca de romance no futuro. São dois personagens que funcionam melhor separados, e os roteiristas parecem perceber isso. E enquanto vamos acompanhando as peripécias que eles aprontam, a construção dos personagens foi – e é – tão boa, que não soa exagerado. A gente sabe que Penny acreditaria facilmente que seu novo apartamento tinha uma maldição de solteirice e fugiria com as mean girls para o shopping. Não é nada difícil acreditar que Brad comprou um vestido-camisa; muito menos imaginar Jane perseguindo sua possível filha. E por falar nela, Eliza Coupe brilhou nesses dois episódios. A atriz voltou com força total com timing cômico perfeito. A série está tentando novos rumos. Já vimos Brad e Max juntos, mas nessa premiere, mostraram ainda mais a amizade dos dois e Damon Wayans Jr. fez um trabalho sensacional. Os personagens estão mais delineados e com isso as situações ficam cada vez mais divertidas. A partir da próxima semana falarei mais das storylines apresentadas em cada episódio. Por agora, comprovem tudo que eu disse vendo a fantástica cena inicial dessa temporada.
por Caio Mello
O retorno da comédia hipster da HBO não teve o feeling de recomeço que uma season premiere precisa ter, mas trouxe de volta aquela sensação única que nenhum outro entretenimento descompromissado proporciona a não ser How to Make it. A volta de Ben e Cam da viagem ao Japão teve de tudo um pouco: sexo, drogas, festa, tiroteio e, como não pode faltar em nenhum episódio da série, sucesso e fracasso. Ian Edelman fez o que soube fazer muito bem durante a primeira temporada, e não decepcionou, mas a sensação de que I’m Good é um episódio de meio de temporada persistia. Alías, How to Make It já deu outras provas de que está excessivamente confortável dentro de seu casulo – apesar de não ter uma fórmula, os episódios compartilham a mesma estrutura. Tenho medo que a série vire uma dessas que continua fazendo exatamente a mesma coisa ano após ano e fique cansativa daqui há uns trinta episódios. Ressalvas a parte, foi um prazer rever a galera da Crisp e continuar a acompanhar a (lenta) expansão da marca. O Bryan Greenberg adiantou em uma entrevista que este será o foco da temporada, e pelo que vimos neste episódio, Edelman vai conseguir manter o estigma de loser dos personagens – que tanto beneficia a série – apesar da prosperidade deles: “Entourage em NY” definitivamente não é mais uma boa definição para o seriado. Uma maior preocupação com a amizade da dupla também foi muito bem vinda – aquela cena do Ben se afogando na fonte valeu o episódio. Enquanto isso, o plot Rasta Monster continua meio fora do tom – passei a primeira temporada inteira torcendo o nariz para ele – e um indício de cat fight entre a ex e a atual de Ben promete. Quem sabe a intensificação da vida profissional e amorosa dos personagens não é o revitalizador que a série precisa para não correr o perigo de não cair na mesmice?
por João Miguel
3×04 Door to Door
Depois de arrebatar a crítica e, pela segunda vez consecutiva, sagrar-se a grande vencedora do Emmy, Modern Family retorna para sua temporada fazendo jus aos prêmios ganhos e mostrando o porquê de ser a melhor comédia da atualidade. Com um episódio impecável, Door to Door nos mostrou o que a série tem de melhor: a família Dunphy com suas trapalhadas coletivas. Cam e Mitchel em sua confusa rotina cotidiana, a interação de Jay e Manny e, é claro, os agudos de Gloria! A série consegue fazer situações simples e corriqueiras, diria até mesmo bobas, se tornarem engraçadas, sem serem clichês. Afinal, quem diria que a petição para uma placa de “pare” num cruzamento poderia divertir tanto? Claire mais inspirada do que nunca, perseguindo seus ideais inusitados foi a dona do episódio, e o que mais divertiu, foi a confusão no departamento de trânsito sobre o bolo de sorvete que não era de sorvete! Phil e Luke, seguem com suas maluquices, a da vez era se tornarem webhits com um Phil acertando a cesta de basquete depois que o garoto atirava a bola em sua cabeça. Esses ensinamentos que, querendo ou não, são transmitidos, também são um grande diferencial, afinal, não é qualquer série que consegue nos fazer rir, sem ser completamente vazia. E quem diria que Jay exerceria seu lado paternal ao ajudar Manny com as vendas de papel de embrulho? Tão tosco mas, ao mesmo tempo, tão cute-cute. Mitchel e Cam, se superam a cada vez, dessa vez, deixando a casa uma zona, com direito até a chapéu de chantilly para Lily, o que eles não esperavam, é que a assistente social chegaria bem na hora. Não vejo a hora desse novo membro da família chegar (se é que vai mesmo chegar), afinal, termos a revolta de Lily, as atitudes de Cam e tudo mais para nos divertir. E assim, Modern Family segue com sua temporada “redondinha”, sem querer fazer o vidente, mas se manter esse nível, alguém duvida de qual será eleita, mais uma vez, a melhor comédia do ano? “STEEEEEEEEEEEELLA!”
por Tobias Romanzini
4×03 Born and Raised
Outra de nossas comédias favoritas e unanimemente elogiada, que retornou em excelente forma foi Parks & Recreation. E já iniciamos a temporada com uma surpresa: Leslie agora é candidata a vereadora! E é claro que isso tem muito a render, afinal, mesmo com sua vida aparentemente perfeita, ela também tem “coisinhas” a esconder. E no 4×03, não foi diferente, eis que uma grande bomba cai sobre nossa amada candidata: todos os ideais que sempre defendeu foram suprimidos, ao descobrir que, na verdade, nasceu em Eagleton (sic), e a população de Pawnee caiu em cima de Leslie, afinal, ela poderia ter nascido na China, ou qualquer coisa pior! Mas nada que ela não poderia dar a volta por cima, afinal, Leslie tudo consegue. E ela segue mais multifuncional que nunca, até escreveu um livro sobre sua tão amada cidade. Andy vem divertindo cada vez mais, principalmente com seu alterego, que agora é segurança da candidata. April, com sua indiferença, segue impressionando até mesmo Ron, e Ann, tentando se aproximar de seus colegas, acaba se dando mal, mas vamos combinar que o chefe do departamento não dos mais sociáveis, não é mesmo? Quando tempo vai demorar pra Tom e sua empresa (que eu ainda não descobri o que exatamente ela faz) quebrarem? Se continuar assim, teremos muito o que nos deleitar com essa comédia, e olha que a quarta temporada só começou!
por Tobias Romanzini
2×03 Kidnapped
Sempre rendem boas risadas os episódios onde versões diferentes da história são contadas por cada um dos integrantes da família, e no fim, o último falar muda a percepção toda da situação! Os meses de férias de Burt com o homem do cabelo enorme foram inesquecíveis e a cena do beijo vai ficar para a história da série. Nesse tempo todo sozinha, Virginia quase cedeu aos encantos do policial desprovido de estatura. Ele foi realmente doce com Jimmy e pareceu muito apaixonado por ela, apesar da cena nojenta em que ele oferece refrigerante a ela no início do episódio. Maw Maw acabou sendo responsável pelos planos mais malvados. Pareceu estranho que ela não goste de Burt a ponto de armar contra ele para separar o casal. Em 20 anos de sabotagem, Burt e Virginia seguem juntos e apaixonados. Apesar dessa moral da história, Jimmy usou da tática da sua bisavó para sabotar a janta de Sabrina e Wyatt, aparentemente com sucesso. Agora respondam: é possível não gostar de um episódio que começa com Hope fantasiada de King Kong, destruindo uma cidade de papelão?
2×04 Henderson, Nevada-Adjacent Baby! Henderson, Nevada-Adjacent!
É difícil gostar de um episódio em que a prima da Virgínia aparece tanto. Além de ser uma personagem cansativa, Delilah desperta um lado competitivamente chato na prima. Hope e Maw Maw quase não apareceram. Mesmo assim, acabou sendo um episódio bom, graças aos 3 minutos finais. É fácil achar fãs de Raising Hope que dizem acompanhar a série só por causa da dinâmica entre Burt e Virginia, e não é pra menos, Martha Plimpton e Garret Dillahunt são ótimos e têm personagens muito bem trabalhados por roteiristas talentosos. Mesmo com toda chatice de Delilah (Amy Sedaris), o casamento roubado acabou sendo uma forma meiga de dar a Virginia o que ela não teve em seu próprio casamento. Demonstrar afeto na família Chance requer muita criatividade! Foram legais as cenas em que Burt e Jimmy tentavam conseguir dinheiro “trabalhando” no cassino, mas as cenas da despedida de solteira de Delilah, humilhando Virginia, foram completamente desnecessárias.
por Bruna Antunes
P.S. Fica aqui o nosso agradecimento ao Guilherme, antigo show runner do Super Sunday, que me ajudou com as imagens desse post.