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Super Sunday – De 2 a 8 de outubro

Por: em 9 de outubro de 2011

Super Sunday – De 2 a 8 de outubro

Por: em

Super Sunday 17

O Super Sunday está de volta! Reviews mais curtas de séries de 20 minutos e procedurais; todo domingo, com pelo menos cinco séries pra você comentar com a gente!

2×03  Missing

Body of Proof é uma das minhas séries policiais preferidas, uma perfeita mistura entre CSI e The Mentalist. Megan é a mais próximo de um Patrick Jane “de saias” e com diploma universitário. Arrogante, impertinente, inteligente, brilhante e sem medo de dizer o que pensa. Gosto dos rumos dessa temporada com a médica tentando se aproximar da filha e quem sabe até com um novo amor? Embora eu continue a shippar Peter e Megan, não vejo como eles possam ficar juntos, pelo menos por enquanto. Mas uma cena de ciúme aqui e outra ali é suficiente pra me deixar super feliz! No terceiro episódio dessa temporada, “Missing”, adorei os flertes com o agente do FBI. O elenco trabalha em sintonia, os diálogos são inteligentes e tudo se encaixa. A série tem suspense e ainda consegue me ver várias vezes. O interessante não é saber apenas quem é o “assassino”, mas como o crime foi cometido. Se antes eu implicava com os agentes policiais, agora sou super fã deles. Torci muito pra que o detetive Bud Morris não fosse culpado pela morte do suspeito. A mãe da Megan é totalmente irritante, tenho muita raiva dela, apesar de torcer pra que as duas se aproximem. Kate é linda, simpática e inteligente. Como não se intimidar quando seu ex-marido e pai da sua filha começa a namorar uma mulher assim? Pelo menos vemos que ela se importa de verdade com Megan e não pretende de forma alguma ser um empecilho na relação mãe e filha. Estou gostando dos episódios, assisto e logo já estou ansiosa por mais. Enquanto não chega, confira aqui o promo do 2×04.

por Andrezza Pimenta

2×02 Baby Steps

E não é que Happy Endings retornou com tudo? De um piloto terrível, a série cresceu e evoluiu, mesmo que não na ordem intencional (quem assiste, entende o trocadilho). Agora em seu segundo ano, a comédia volta com os seis amigos que qualquer um gostaria de ter. O fato é: o elenco está afinadíssimo e cheio de química. Esses dois primeiros episódios da 2ª temporada parecem tentar com força apagar os erros do passado. Primeiramente, nenhuma tentativa de fazer Dave e Alex ficarem juntos novamente. Tudo bem, comemoraram o aniversário do não casamento deles e teve todo o plot das mentiras, mas não havia faísca de romance no futuro. São dois personagens que funcionam melhor separados, e os roteiristas parecem perceber isso. E enquanto vamos acompanhando as peripécias que eles aprontam, a construção dos personagens foi – e é – tão boa, que não soa exagerado. A gente sabe que Penny acreditaria facilmente que seu novo apartamento tinha uma maldição de solteirice e fugiria com as mean girls para o shopping. Não é nada difícil acreditar que Brad comprou um vestido-camisa; muito menos imaginar Jane perseguindo sua possível filha. E por falar nela, Eliza Coupe brilhou nesses dois episódios. A atriz voltou com força total com timing cômico perfeito. A série está tentando novos rumos. Já vimos Brad e Max juntos, mas nessa premiere, mostraram ainda mais a amizade dos dois e Damon Wayans Jr. fez um trabalho sensacional. Os personagens estão mais delineados e com isso as situações ficam cada vez mais divertidas. A partir da próxima semana falarei mais das storylines apresentadas em cada episódio. Por agora, comprovem tudo que eu disse vendo a fantástica cena inicial dessa temporada.

por Caio Mello

2×01 I’m Good

O retorno da comédia hipster da HBO não teve o feeling de recomeço que uma season premiere precisa ter, mas trouxe de volta aquela sensação única que nenhum outro entretenimento descompromissado proporciona a não ser How to Make it. A volta de Ben e Cam da viagem ao Japão teve de tudo um pouco: sexo, drogas, festa, tiroteio e, como não pode faltar em nenhum episódio da série, sucesso e fracasso. Ian Edelman fez o que soube fazer muito bem durante a primeira temporada, e não decepcionou, mas a sensação de que I’m Good é um episódio de meio de temporada persistia. Alías, How to Make It já deu outras provas de que está excessivamente confortável dentro de seu casulo – apesar de não ter uma fórmula, os episódios compartilham a mesma estrutura. Tenho medo que a série vire uma dessas que continua fazendo exatamente a mesma coisa ano após ano e fique cansativa daqui há uns trinta episódios. Ressalvas a parte, foi um prazer rever a galera da Crisp e continuar a acompanhar a (lenta) expansão da marca. O Bryan Greenberg adiantou em uma entrevista que este será o foco da temporada, e pelo que vimos neste episódio, Edelman vai conseguir manter o estigma de loser dos personagens – que tanto beneficia a série – apesar da prosperidade deles: “Entourage em NY” definitivamente não é mais uma boa definição para o seriado. Uma maior preocupação com a amizade da dupla também foi muito bem vinda – aquela cena do Ben se afogando na fonte valeu o episódio. Enquanto isso, o plot Rasta Monster continua meio fora do tom – passei a primeira temporada inteira torcendo o nariz para ele – e um indício de cat fight entre a ex e a atual de Ben promete. Quem sabe a intensificação da vida profissional e amorosa dos personagens não é o revitalizador que a série precisa para não correr o perigo de não cair na mesmice?

por João Miguel

3×04 Door to Door

Depois de arrebatar a crítica e, pela segunda vez consecutiva, sagrar-se a grande vencedora do Emmy, Modern Family retorna para sua temporada fazendo jus aos prêmios ganhos e mostrando o porquê de ser a melhor comédia da atualidade. Com um episódio impecável, Door to Door nos mostrou o que a série tem de melhor: a família Dunphy com suas trapalhadas coletivas. Cam e Mitchel em sua confusa rotina cotidiana, a interação de Jay e Manny e, é claro, os agudos de Gloria! A série consegue fazer situações simples e corriqueiras, diria até mesmo bobas, se tornarem engraçadas, sem serem clichês. Afinal, quem diria que a petição para uma placa de “pare” num cruzamento poderia divertir tanto? Claire mais inspirada do que nunca, perseguindo seus ideais inusitados foi a dona do episódio, e o que mais divertiu, foi a confusão no departamento de trânsito sobre o bolo de sorvete que não era de sorvete! Phil e Luke, seguem com suas maluquices, a da vez era se tornarem webhits com um Phil acertando a cesta de basquete depois que o garoto atirava a bola em sua cabeça. Esses ensinamentos que, querendo ou não, são transmitidos, também são um grande diferencial, afinal, não é qualquer série que consegue nos fazer rir, sem ser completamente vazia. E quem diria que Jay exerceria seu lado paternal ao ajudar Manny com as vendas de papel de embrulho? Tão tosco mas, ao mesmo tempo, tão cute-cute. Mitchel e Cam, se superam a cada vez, dessa vez, deixando a casa uma zona, com direito até a chapéu de chantilly para Lily, o que eles não esperavam, é que a assistente social chegaria bem na hora. Não vejo a hora desse novo membro da família chegar (se é que vai mesmo chegar), afinal, termos a revolta de Lily, as atitudes de Cam e tudo mais para nos divertir. E assim, Modern Family segue com sua temporada “redondinha”, sem querer fazer o vidente, mas se manter esse nível, alguém duvida de qual será eleita, mais uma vez, a melhor comédia do ano? “STEEEEEEEEEEEELLA!”

por Tobias Romanzini

4×03 Born and Raised

Outra de nossas comédias favoritas e unanimemente elogiada, que retornou em excelente forma foi Parks & Recreation. E já iniciamos a temporada com uma surpresa: Leslie agora é candidata a vereadora! E é claro que isso tem muito a render, afinal, mesmo com sua vida aparentemente perfeita, ela também tem “coisinhas” a esconder. E no 4×03, não foi diferente, eis que uma grande bomba cai sobre nossa amada candidata: todos os ideais que sempre defendeu foram suprimidos, ao descobrir que, na verdade, nasceu em Eagleton (sic), e a população de Pawnee caiu em cima de Leslie, afinal, ela poderia ter nascido na China, ou qualquer coisa pior! Mas nada que ela não poderia dar a volta por cima, afinal, Leslie tudo consegue. E ela segue mais multifuncional que nunca, até escreveu um livro sobre sua tão amada cidade. Andy vem divertindo cada vez mais, principalmente com seu alterego, que agora é segurança da candidata. April, com sua indiferença, segue impressionando até mesmo Ron, e Ann, tentando se aproximar de seus colegas, acaba se dando mal, mas vamos combinar que o chefe do departamento não dos mais sociáveis, não é mesmo? Quando tempo vai demorar pra Tom e sua empresa (que eu ainda não descobri o que exatamente ela faz) quebrarem? Se continuar assim, teremos muito o que nos deleitar com essa comédia, e olha que a quarta temporada só começou!

por Tobias Romanzini

2×03 Kidnapped

Sempre rendem boas risadas os episódios onde versões diferentes da história são contadas por cada um dos integrantes da família, e no fim, o último falar muda a percepção toda da situação! Os meses de férias de Burt com o homem do cabelo enorme foram inesquecíveis e a cena do beijo vai ficar para a história da série. Nesse tempo todo sozinha, Virginia quase cedeu aos encantos do policial desprovido de estatura. Ele foi realmente doce com Jimmy e pareceu muito apaixonado por ela, apesar da cena nojenta em que ele oferece refrigerante a ela no início do episódio. Maw Maw acabou sendo responsável pelos planos mais malvados. Pareceu estranho que ela não goste de Burt a ponto de armar contra ele para separar o casal. Em 20 anos de sabotagem, Burt e Virginia seguem juntos e apaixonados. Apesar dessa moral da história, Jimmy usou da tática da sua bisavó para sabotar a janta de Sabrina e Wyatt, aparentemente com sucesso. Agora respondam: é possível não gostar de um episódio que começa com Hope fantasiada de King Kong, destruindo uma cidade de papelão?

2×04 Henderson, Nevada-Adjacent Baby! Henderson, Nevada-Adjacent!

É difícil gostar de um episódio em que a prima da Virgínia aparece tanto. Além de ser uma personagem cansativa, Delilah desperta um lado competitivamente chato na prima. Hope e Maw Maw quase não apareceram. Mesmo assim, acabou sendo um episódio bom, graças aos 3 minutos finais. É fácil achar fãs de Raising Hope que dizem acompanhar a série só por causa da dinâmica entre Burt e Virginia, e não é pra menos, Martha Plimpton e Garret Dillahunt são ótimos e têm personagens muito bem trabalhados por roteiristas talentosos. Mesmo com toda chatice de Delilah (Amy Sedaris), o casamento roubado acabou sendo uma forma meiga de dar a Virginia o que ela não teve em seu próprio casamento. Demonstrar afeto na família Chance requer muita criatividade! Foram legais as cenas em que Burt e Jimmy tentavam conseguir dinheiro “trabalhando” no cassino, mas as cenas da despedida de solteira de Delilah, humilhando Virginia, foram completamente desnecessárias.

por Bruna Antunes

P.S. Fica aqui o nosso agradecimento ao Guilherme, antigo show runner do Super Sunday, que me ajudou com as imagens desse post.


Cristal Bittencourt

Soteropolitana, blogueira, social media, advogada, apaixonada por séries, cinéfila, geek, nerd e feminista com muito orgulho. Fundadora do Apaixonados por Séries.

Salvador / BA

Série Favorita: Anos Incríveis

Não assiste de jeito nenhum: Procedurais

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