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The Vampire Diaries – 7×05 Live Through This

Por: em 7 de novembro de 2015

The Vampire Diaries – 7×05 Live Through This

Por: em

Alô, alô, alô, vocês sabem quem sou eu? Essa semana minha colega Jamilly está viajando, então vim aqui matar um pouco da saudade de escrever sobre The Vampire Diaries, que continua embarcando na sua temporada mais diferente até então. Sustentando sua audiência no recurso dos flashfowards, esse sétimo ano trabalha bem a questão das duas linhas temporais diferentes, apesar de alguns problemas com personagens pouco cativantes no presente.

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Veja Valerie, por exemplo. Depois de todo o drama que conhecemos da sua história de amor com Stefan, seguida da perseguição um tanto infundada de Julian, ela acabou o episódio como a ovelha desgarrada do rebanho. Claro que é compreensível toda a sua raiva, mas será que essa era uma briga válida depois de tantos anos? Eu acredito que não. Dificilmente mudará alguma coisa no relacionamento abusivo de Lily e Julian e, para sobreviver, ela terá que se submeter a isso. Quanto ao seu drama com Stefan, só espero que a série não caminhe para a construção de um triângulo, um tamanho despropósito nesse momento. O mais novo dos Salvatore sempre foi extremamente passional em seus relacionamentos e era bastante previsível que sua reação seria a demonstrada no episódio, agora não me façam engolir que isso fez ressurgir um amor de anos, porque seria pedir demais.

Interessante vem sendo o desenvolvimento mais amistoso de Damon com relação aos demais personagens. Tentando retomar a chama dos primeiros anos da série, Ian Somerhalder vai ter que se esforçar um pouco mais para chegar lá. A cada dia o personagem soa mais forçado e clichê, mesmo quando tenta não ser. Além de tudo, sem a busca implacável pelo corpo de Elena, ele fica completamente perdido. A revelação de que sua mãe esteve envolvida nos planos de Kai soa quase como um apelo para que ele se relacione diretamente com alguma das tramas, senão margearia como um coadjuvante qualquer. Seus momentos bons estão quase sempre atrelados a Bonnie, o que aqui só acontece nos minutos finais, com a promessa de mais uma vingança (daquelas que a gente já viu pelo menos umas dez vezes).

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Tivemos também o desenvolvimento da pedra da Fênix – uma prisão para a almas de vampiros que acabaram perdidas depois da morte (isso não lembra Katherine para vocês?). Por enquanto, não sei o que pensar. Fico um pouco saturado quando a série busca recursos para ‘desfazer’ feitos do passado. A queda do Outro Lado significava a inexistência de almas para voltar, mas parece que o roteiro precisa dessa muleta para se sustentar. Enquanto Julian voltou ao seu corpo no final do episódio sendo ele mesmo (e essa promete ser uma trama bem interessante se for desenvolvida de maneira apropriada), Oscar e Jo foram tomados por almas aleatórias. O primeiro acabou sendo eliminado por Enzo em uma briga de gato e rato dentro da mansão Salvatore – demonstrando a pouca importância do Herege.

Já a segunda parece ganhar mais destaque. Não sei, eu teimo em achar que a alma que está no corpo de Jo é alguém que conhecemos (sim, eu quero falar Kat). Pensem, que propósito tudo isso teria se não fosse ninguém do passado? Enquanto o mistério sobre a identidade dessa pessoa permanece, foi muito estranho (e até egoísta, de certo modo) Alaric aceitar ter alguém circulando com o corpo de sua esposa – corpo esse que continua grávido, se considerarmos as visões do episódio passado. Chega a ser um pouco doentia essa decisão, mas não se pode julgar medidas desesperadas de quem perdeu um amor. E, por falar em amor, o que foi aquele flashfoward? Eu não mereço isso Cristo. Enzo já é o pior personagem dessa série, daí me colocam ele com a Bonnie!!!!

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Eu fiquei procurando as câmeras das pegadinhas aqui em casa, porque não tinha como ser verdade. Completamente abalada por uma perda (que nem sabemos se é verdade), Bonnie do futuro está internada em uma clínica de reabilitação e tendo encontros amoroso com Enzo. Para o mundo que eu quero descer. Esses flashes, por mais que atraiam nossa curiosidade e atenção, precisamo começar a se conectar, senão acabaram como um recurso cansativo e sem propósito – até o midfinale o roteiro deve tomar um partido diferente com relação a isso. É, acho que foi isso. Gostei de matar a saudade, não estou odiando a temporada (por mais que não pareça) e semana que vem voltamos a programação normal. Dá um confere no vídeo promocional do próximo episódio e comenta suas teorias comigo!


Leandro Lemella

Caiçara, viciado em cultura pop e uns papo bobo. No mundo das séries, vai do fútil ao complicado, passando por comédias com risada de fundo e dramas heroicos mal compreendidos.

Santos/SP

Série Favorita: Arrow

Não assiste de jeito nenhum: The Walking Dead

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