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Limitless – 1×13 Stop Me Before I Hug Again

Por: em 22 de janeiro de 2016

Limitless – 1×13 Stop Me Before I Hug Again

Por: em

Nesta semana tivemos mais um divertido episódio de Limitless. Real, foram 40 minutos de entretenimento puro. Eu nunca fui muito de séries procedurais policiais, mas esta foge total a regra CSI. Temos o fator NZT e o fato do cerne da história derivar de um filme bem interessante. Obviamente não haveria melhor lugar comum do que explorá-la senão dentro do FBI. Acontece que Limitless consegue fugir completamente do óbvio, inclusive se compararmos com película que lhe deu origem.

Mais uma vez o fato de haver um caso da semana não me incomodou nem um pouquinho. O assassinato barra pesada de uma mulher em Nova Iorque, que certamente teria sido por um serial killer, serviu para inserir mais um dos momentos maravilhosos de Brian Finch. Definitivamente o NZT além de expandir a mente do rapaz, tem um efeito canabinesco sob o cérebro dele (afinal, ele assumidamente curte dar um-dois naquele bong).

Limitless 1x13.bmp

Todas as sequências em que o Josh-O-Saurus foram fantásticas! Eu sou meio ligada no humor besteirol, então ver aquelas cenas infantis dentro de um contexto violento é algo que realmente inova na abordagem do gênero. Os trocadilhos feitos para deixar tudo mais leve, refletem bem o que Limitless não se esforça para ser e é: uma série para divertir e não chocar. Chamar os assassinatos de abraços e mudar os nomes sempre descolados dos “abraçadores seriais” para “Sr. (insira um sabor de sorvete) “foi maravilhoso.

Tudo isso trouxe um especialista em perfis criminosos de Quantico (lugar que passamos a conhecer melhor depois da série de Alex Parrish) para auxiliar na investigações da “viagem para uma incrível fazenda distante” que a vítima fez, depois de ter “tocado air guitar” antes do seu “abraço” final. Era óbvio que a percepção sobre humana de Brian se oporia aos anos de estudo de David Englander, fazendo com que o canastrão prestasse mais atenção no então reles consultor. E é aqui que os casos da semana de Limitless se diferem dos outros. Em Stop Me Before I Hug Again, a viagem (“Road Trip!”) de Rebecca e Brian para a academia do FBI foi uma forma de trabalhar ainda mais a dinâmica entre os dois e inserir mais elementos que provam o quão genial alguém pode ser sob o efeito da droga. Pensar na possibilidade de um réu confesso, que está no corredor da morte, teria somente o feito pelo fato de alguém incutir memórias por fibra ótica em sua cabeça?

Óbvio que paralelamente à todo o esforço de Brian fazer justiça a partir de uma confusa teoria, veríamos os reflexos do episódio anterior. The Assassination of Eddie Morra trouxe viradas importantes na história, a maior delas o fato de Rebecca ligar Eddie ao NZT. Brian então entra em alerta máximo para tentar afastar a parceira de apuros com o submundo do aspirante à presidência dos Estados Unidos. Uma coisa vale ser notada: Mesmo sem usar nada, Rebecca é inteligente o suficiente para estar apenas um ou dois passos atrás de Brian. Ele inferiu sobre o sobre tudo que Morra usava e que em breve o FBI iria fazer alguma análise no sangue nele.

Além disso, toda sequência final mostrou que o consultor não quer passar invisível aos olhos de Rebecca. Talvez em busca de algum tipo de redenção, ele creia que deixar migalhas para ela possam fazer a agente conseguir compreender os motivos dele em um futuro (próximo) em que a sua mentira fatalmente cairá por terra. Afinal, ela notou quase de imediato a sutil diferença entre os sobretudos… O arco da temporada definitivamente deve levar Brian à optar entre Rebecca e Morra (ou as injeções de Morra), se tudo der certo – e eu imagino que dê – a personagem de Jennifer Carpenter deve descobrir tudo mais cedo do que se imagina, deixando a dinâmica ainda mais interessante.

Observações:

– capa do livro do Englander!
– pôster da Rebecca no quarto do Brian hahaha
– o que será que tinha naquelas prateleiras em Quantico no lugar dos gatinhos.
– Mike Ikerson!
– Nolan Bale? Hahahah – Só eu notei a referência aqui?
– E o Brian tapando os olhos para não ver seu ídolo de infância com o Bong? Haha
– Foi ótimo eles darem continuidade às consequências da tentativa de assassinato do Eddie. Isso mostra que a série não se entrega no procedural. Graças a Odin.
– Um pequeno glossário: “abraço” = estupro, “carinho” = estrangular, “sodapop” = sangue e “Brinquedos legais de dinossauros” = dedos anelares removidos.

Ah!O próximo episódio, Fundamentals of Naked Portraiture vai ao ar apenas no dia 9 de fevereiro…

E você? O que achou de Stop Me Before I Hug Again? Divertido não? Fique a vontade para dividir a sua impressão conosco.


Lívia Zamith

Nascida em Recife, infância no interior de SP e criada no Rio. Vivo e respiro Séries, Filmes, Músicas, Livros... Meu gosto é eclético, indo do mais banal ao mais complexo, o que importa é ter conhecimento de causa.

Rio de Janeiro - RJ

Série Favorita: São muitas!

Não assiste de jeito nenhum: Friends (não gosto de sitcoms)

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