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MasterChef Brasil – 3×07 Top 18

Por: em 29 de abril de 2016

MasterChef Brasil – 3×07 Top 18

Por: em

Está melhorando. Por hora isso é tudo que consigo concluir deste episódio de Masterchef Brasil. Ainda não acertaram na fórmula como é de praxe nas edições passadas, e nesta altura do campeonato me surpreende que ainda não tenha visto aquele tompero a mais na edição, sei lá, talvez seja só eu. Mas a verdade é que o reality segue melhorando em alguns aspectos e continua pecando nos mesmos de sempre.

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Não vou ser tão chata como na review passada e só reclamar, até por que este o episódio foi um dos mais empolgantes desta edição. Da competição à prova eliminatória com um prato de assinatura da Jacquin, a primeira parte do programa consistiu na união de duas artes espetaculares – culinária e música – onde os capitães de equipe, Guilherme e Aluísio fizeram um trabalho excelente liderando seus times. Enquanto este liderou uma cozinha onde o sentimento atuava como força motriz, aquele tinha a técnica ao seu lado numa equipe formada – além de pelos meus favoritos – por pessoas que se guiavam por estratégia.

Na hora de escolher minha equipe favorita não tive dúvidas que era a azul, Guilherme se revelou um grande participante, muito além da máscara de Darth Vader – segura essa analogia! – por trás da qual se escondia e o reality fazia questão de atenuar. Apesar do comentário de Paola, achei a cozinha da equipe azul muito mais estratégica, organizada, tática e não foi atoa que conquistaram o paladar com pratos tão refinados. Nada contra a equipe do Aluísio, mas dos 9 participantes, 7 ali eu já queria fora numa limpa só. Contudo não posso negar que estavam também tão organizados e apresentaram pratos tão atraentes quanto seus oponentes, a equipe vermelha era uma concorrente forte.

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E por essa razão a primeira prova fora tão difícil, o serviço de buffet já é por si só complicado: a responsabilidade de agradar o paladar de convidados, trabalhar com uma margem de erro inesperada e o principal inimigo na competição, seu tempo limitado ao extremamente necessário, tornavam a tarefa a cada detalhe mais difícil de ser executada. As equipes competiram “pau a pau” pela vitória nesta primeira prova com seu nível igualmente elevado e executaram receitas que agora posso finalmente dizer, não faria nem na situação mais hipotética possível (por que convenhamos, depois do macarrão com frango e arroz com feijão, não sabia mais o que esperar).

A prova de eliminação foi no mesmo nível gratificante de assistir, como o bom MasterChef não podia deixar de ter um twist, como a chance de Aluísio de salvar um competidor e Guilherme sacrificar um dos seus. O primeiro salvou Gleice, o segundo sacrificou si mesmo, dando outra vez o exemplo do excelente líder que foi. A impressão, contudo, segue que esta edição tem formado mais parceiros que competidores, falta visão estratégica nas pessoas que desejam o troféu da competição. É legal ver a amizade que surge ali? Sim. Mas do ponto de vista da competição, ainda não vi ninguém tratar o MasterChef como tal, ainda falta o tal “sangue nos olhos” que Fogaça comenta, talvez de todos seja Guilherme, Raquel e Pedro que já tenham enxergado dessa maneira a corrida pelo prêmio.

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Sobre a eliminatória, o desafio era fazer o tartar, prato conhecido que tornou referência assinada por Jacquin. O tempo de 45 minutos para executar a prova era quase uma maldade feita com os participantes que tinham que entregar 3 pratos variados da receita. Após vermos todos se desesperando/esguelando/descabelando foi ótimo ver Lívia sendo a vencedora da prova, que precisava de uma dose de confiança. Agora vamos falar sério, se é para rolar impeachment, que seja da Ana Paula como apresentadora do programa, ela ultrapassou todos os limites chamando atenção da participante pelo seu perfil de ser, é sério, querida, não.

Voltando ao ponto, minha vontade era que a Paula saísse, mas a vida não é do jeito que queremos, tomara que ela se lembre de que está no MasterChef e não no Art Attack e comece atuar como uma cozinheira, existe uma linha tênue da criatividade e extravagância, e, na cozinha principalmente, essa linha precisa ser respeitada quando se de uma competição. A cabeça rolou foi do Tenente, que sinceramente durou até demais, ganhou meu coração na base da simpatia, mas da qualidade de chef, faltava muito ainda para se igualar a alguns competidores ainda.

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Deixei uma crítica um tanto quanto mais ácida para o final. A fórmula desta edição segue disfuncional para mim ainda, mas está melhorando, não vou mentir, alguns erros que não incomodam mais e os acertos superam os defeitos. Foi um dos melhores episódios, mas que continua sem a liga necessária para dar consistência que MasterChef possuía. Sem mencionar na acidez dos jurados que beiram a ignorância, a quão desnecessária a Ana Paula continua sendo (coisa que creio que estamos nos acostumando algumas horas e outras não) e os participantes que ainda não demonstraram aquela motivação de vencer o programa, e, como o próprio Fogaça comentou, ainda falta uma chama nessa cozinha.

Então pessoal, será que vocês concordam comigo ou estou perdendo a noção? O que acharam da competição essa semana? Fala aí para mim!


Gabriela Vital

A Kardashian perdida que sonha em ser médica um dia.

Vitória / ES

Série Favorita: Grey's Anatomy

Não assiste de jeito nenhum: The Walking Dead

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