O episódio dessa semana desenvolveu o cliffhanger deixado na mid-season finale, progrediu com a trama central e trouxe algumas reviravoltas, mas dentre todas as coisas profundas para comentar eu só quero falar: MOM I GOT A SAM!!!
Acredito que já passamos da fase de falar com relutância que esta temporada de Supernatural está interessante, trazendo uma história animadora que não era vista por uns dois ou três anos, e já podemos afirmar: A série está trilhando seu caminho para a redenção. O episódio anterior foi grandioso e o retorno de Lucifer trouxe um dos melhores momentos desses onze anos. É gratificante perceber que, em seu retorno, a série não deixou a bola cair e ainda por cima apresentou algumas reviravoltas inesperadas.
Os minutos iniciais demonstraram o que os roteiristas sabem fazer de melhor: O humor. O pesadelo eterno da Rowena foi hilário e não é qualquer seriado que mostra o Lucifer vestido de Papai Noel, né? Apesar do clima tenso estar presente em todos os acontecimentos, as piadinhas e referências continuaram ali e o mais incrível foi que elas não soaram destoadas, funcionando de maneira muito natural e nem um pouco forçada. Destaque para o tio Lu falando “I move to L.A., solve crimes.”, impagável! Pegou a referência?
O destino do Sam despertou a curiosidade de todo mundo. Claro que ninguém esperava que a morte ou algo do tipo alcançasse o mais novo dos Winchesters, mas a gente queria saber se ele iria aceitar fazer parte dos planos do Lucifer. Por tudo que já vimos do personagem, eu realmente acredito que, se a ideia parecesse uma boa saída para problema envolvendo a Amara, ele diria sim para a proposta de se tornar receptáculo, visto que Sam já fez diversos sacrifícios e escolhas difíceis ao longo da série. Entretanto, sua escolha não fez tanta diferença no final.
Como era esperado, Amara sobreviveu ao ataque dos anjos, o que sem dúvida foi o melhor a ser feito para evitar o fato brochante de que a maior vilã ever seria assassinada daquela forma. Aliás, por falar nisso, cada vez estou mais curioso sobre o que irão inventar para derrotar a Darkness. Às vezes Supernatural não consegue finalizar suas histórias tão bem quanto as começou e dessa vez não vai ter detergente o suficiente para acabar com a irmã de Deus.
O Castiel estava ausente no episódio passado e sua falta foi compensada pela presença significativa nesse 11×10 The Devil in the Details. Sua trama estava parecendo ser bem normal, típica dos anjos e assim por diante, até que chegamos nos minutos finais. Parafraseando o título do episódio, o diabo realmente está nos detalhes e o que aconteceu na jaula foi completamente inesperado. Por mais que a reviravolta tenha sido grande, ainda acho que o principal motivo para isso ter acontecido com o Castiel e não com o Sam foi o fato de que Misha Collins possui uma capacidade melhor de atuação que nosso queridíssimo Jared Padalecki… Isso chega a ser engraçado e trágico ao mesmo tempo. De qualquer forma, o Lucifer/Castiel já apareceu sendo traíra…
Vamos ser sinceros: A morte da Rowena foi inesperada e, pasmem, desnecessária. Já disse e repito que ela foi uma personagem repleta de altos e baixos, que despertava amor ou ódio de uma hora para outra, mas ela havia encontrado seu espaço no seriado e infelizmente sua morte demonstra novamente a necessidade que Supernatural possui de acabar com todas as suas personagens femininas… Não entrarei nesse tópico mais uma vez, pois já discuti sobre isso duas ou três vezes por temporada. Entretanto, por ser poderosa, ainda existe a ínfima possibilidade dela retornar futuramente. Será?
Por fim, com o Lucifer em jogo, a trama está mais grandiosa do que nunca. A sensação deixada é que qualquer coisa pode acontecer, menos, é claro, um dos Winchesters morrer permanentemente (pois isso nem Deus e nem o diabo são capazes de fazer acontecer). Mas e você, o que achou do retorno da série? Conta pra gente!
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Observação:
-Eu gosto muito do Misha Collins, mas o Mark Pellegrino é INSUBSTITUÍVEL. Seria maravilhoso se ele saísse de Quantico e os roteiristas inventassem alguma desculpa para ele incorporar o Lucifer novamente. O Misha, nos poucos minutos em que incorporou o papel, estava competente, mas terá que ser muito sutil para não fazer uma interpretação forçada e realmente convencer como o tio Lu. Apesar dos pesares, eu acredito que ele consegue, espero não me decepcionar.
