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The Vampire Diaries – 8×03 You Decided That I Was Worth Saving

Por: em 6 de novembro de 2016

The Vampire Diaries – 8×03 You Decided That I Was Worth Saving

Por: em

“Em algum momento no meio dessa confusão, você decidiu que valia a pena me salvar. E eu quero te agradecer por isso” – Damon para Elena, Founder’s Day (1×22)

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Que loucura é essa, meu povo? Em três episódios, Kevin Williamson já comprovou que seu retorno para The Vampire Diaries era mais do uma necessidade, era trazer o cerne da série de volta. Esse sentimento de euforia ao acabar um episódio que não acontecia desde a áurea terceira temporada, me tomou completamente – então essa vai ser uma daquelas reviews que eu estou bem empolgado, falo mais do que deveria e vocês precisam me entender, porque a gente não vive esses momentos sempre com as séries que ama. Retomando um quote do seu primeiro final de temporada, “You Decided That I Was Worth Saving” mostra um contrapontos muito interessantes para a trajetória dos personagens. Para quem não lembra, lá na primeira temporada, quando a gente ainda odiava bastante o Damon, Bonnie teve a chance perfeita para matá-lo, mas acabou não realizando o feitiço por n motivos que agora nem cabem citar. Dessa vez, depois de muito tempo, a Bennet deixou o amor pelo amigo de lado para salvar Enzo, em uma cena duríssima de assistir.

Não é a toa que Sybil ganhou o título de pior vilã que conheceríamos. Sua força é absurda, seus recursos incontáveis. O controle que exerce na mente das pessoas é assustador. E, aparentemente, pouca coisa a detém. Vê-la em momentos mais contidos durante o episódio não tirou nem um pouco da intensidade da sua aparição. Sabíamos que toda a sua paz diante de Bonnie só poderia significar o prefácio de uma desgraça, o que se confirma com o duelo dos menino – numa alusão as batalhas do Coliseu, vivenciadas por Sybil em um tempo longínquo. A questão é que, seja como for, ela está no controle. Nem vale a pena se iludir com a aparente derrota. Descobrimos que o tridente, um dos símbolos mais fortes do inferno, realmente a afeta de uma maneira inesperada e pode ser a primeira parte de um longo caminho para a derrocada final. Alguns leitores levantaram a hipótese da sereia ser só a primeira das barreiras, sendo que o grande vilão ainda está para se apresentar. É uma possibilidade? Sem dúvidas. Estamos flertando com o Inferno e, desse ambiente, qualquer coisa pode surgir. Mas se já está ruim agora, imagine o que pode vir pela frente.

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Outra possibilidade que surge com a entrada desse cenário é um encontro que há muito sonhamos: Katherine. Se vocês não lembram, lá na quinta temporada, ela é levada para o inferno ou algum lugar que seja muito semelhante a isso. Talvez essa seja a oportunidade que a série tem de fazer com que encontremos essa personagem tão querida e que acabou tendo um fim mediano demais para toda sua trajetória. Voltando a batalha dos meninos, eu realmente acreditei que qualquer coisa poderia sair. A cada ordem de Sybil, eu ficava ainda mais agitado – até o ponto em que não conseguia ver mais o episódio deitado. Toda a contagem para o começo da briga me lembrou muito “The Reckoning“, um dos mais emblemáticos episódios da terceira temporada. E cara, que bom poder sentir isso mais uma vez.

Se já começaram os julgamentos para a escolha de Bonnie, parem. Essa menina não fez outra coisa na vida sem ser renunciar a si mesma, aos próprios sentimentos, sempre tendo escolhas impossíveis em suas mãos. Quando ela escolhe Enzo é algo mais forte que o amor (que eu passei a comprar, shame on me) e isso é bastante justificável. Ele estava lutando, tentando deixar pistas, tentando resistir. Damon só desistiu, o que é uma postura bem recorrente do personagem. Por isso que nem mesmo Stefan consegue defender o irmão nesse momento ou negar o quanto está consternado com tudo que presenciou (e olha que nem foi muito). As mudanças que Sybil faz na mente de Damon – pausa estratégica: não sei se entendi muito bem a primeira cena do episódio, porque eu achava que a sereia só podia mudar memórias vividas pelo vampiro, mas Damon não estava no acidente que matou os pais de Elena, então a única explicação que tive foi que essa era uma das memórias da garota que ele tinha em sua cabeça das inúmeras vezes que acessou a mente da namorada – parecem ser cada vez mais irreversíveis e, com o final desse episódio em específico, Damon pode ter cruzado uma linha onde não há mais volta.

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Foi aleatório o retorno do Tyler? Sem dúvida alguma. Mas temos que entender que o roteiro, hora ou outra, precisa estabelecer alguns artifícios de impacto e não tinha como “brincar” com ninguém do elenco principal nesse momento. Primeiro eu fiquei xingando ele cinco minutos por não ter reagido, até que Alexandre me lembrou que Tyler não era mais um Híbrido (lembra naquela palhaçada do véu que rolou umas temporadas atrás? Pois é, ele só ficou com o gene lobisomem adormecido mesmo). Daí as coisas começaram a fazer um pouco mais de sentido. A morte do personagem (a gente não duvida que ele morreu, né?) estabelece um novo capítulo para a saga dos Salvatore, porque será muito difícil passar por cima dessa nova barreira. Diante de todos os limites extrapolados por Damon, nenhum chega perto da morte de um velho conhecido de todos, então podemos esperar por muitos estranhamentos e reações pouco amigáveis.

Gosto muito de Alaric voltando para a trama principal, com menos mimimi em relação a Caroline e uma aproximação real da mitologia, que parece ser o grande alvo do episódio da semana que vem. Explorar pontos que já deram muito certo na série funcionam como lembretes de que a temporada sabe para onde está indo e a história que quer contar. Talvez ainda estejamos muito longe de um final mas, a cada episódio que passa, ele ganha cada vez mais contornos de um encerramento nada feliz.

Dá uma espiada no vídeo promocional para sentir um gostinho do que veremos na próxima semana:

E claro, não deixa de comentar comigo o que está achando dessa temporada e seu tortuoso caminho para o final da série! Até semana que vem!


Leandro Lemella

Caiçara, viciado em cultura pop e uns papo bobo. No mundo das séries, vai do fútil ao complicado, passando por comédias com risada de fundo e dramas heroicos mal compreendidos.

Santos/SP

Série Favorita: Arrow

Não assiste de jeito nenhum: The Walking Dead

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