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Agent’s of S.H.I.E.L.D. – 3×16 The Paradise Lost / 3×17 The Team

Por: em 22 de abril de 2016

Agent’s of S.H.I.E.L.D. – 3×16 The Paradise Lost / 3×17 The Team

Por: em

Acabo de assistir The Team, exibido essa semana e to aqui com a cabeça a mil pensando nas palavras para descrever o que, para mim, foi o melhor e mais bem capítulo da 3ª temporada. Mas, como semana passada eu não tive tempo de postar, vou aproveitar a deixa para ruminar o que eu acabei de ver enquanto escrevo sobre Paradise Lost (exibido dia 12 de abril). Prontos para mais uma imersão na deliciosa Agent’s of S.H.I.E.L.D, uma pérola mais que subestimada dentro do Universo Cinemático Marvel?

3×16 – Paradise Lost:

Em Spacetime vimos que Malick pode realizar o desacerto de todo o trabalho de uma vida, ao – depois de sentir o que é ter um grande poder nas mãos – ver que seria por conta da sua crença em um suposto deus retornado que ele acabaria morrendo. Todos esses acontecimentos trilharam caminho para a trama que vimos nesse episódio, que aprofundou um pouco mais na história do atual líder de HYDRA onde podemos conhecer um pouco mais do passado dele, tal como saber como isso refletiu na pessoa que ele é hoje.

Tudo que a Hive fez com Malick não foi para mostrar o poder que alguém pode ter, mas sim explicitar o quão fraco ele realmente é, apesar de toda influência política e poder financeiro. No final da história ele sempre será mais um humano que se deixou consumir pela cegueira causada por um ideal radical – fato que provavelmente trará consequências não planejadas por ninguém (uma coisa bem recorrente se analisarmos as histórias do mundo real e na ficção). Geralmente o “mal” sempre aparece de algo que começa com algum tipo de propósito que vai se inflamando de uma forma descontrolada. Paradise Lost veio para provar exatamente isso.

O Malick que conhecemos aqui é completamente diferente do mostrado anteriormente, despido de toda presunção, pedantismo e confiança expostas na temporada (e também em seu conflito com Nick Fury como membro do Conselho Mundial em Vingadores). Ele retorna para casa da sua família em busca de um refúgio seguro e o afeto da filha Stephanie, mas ao chegar lá se depara com a Hive/Ward – que convocou uma reunião extraordinária do pequeno círculo da HYDRA para finalmente revelar o seu retorno. Malick logo entra em pânico, assustado com a possível concretização da visão da sua morte, que deu à entender que ela aconteceria depois dessa assembleia.

Já vimos inúmeras histórias de origens de heróis, inclusive chegamos a subestimá-las por acabarem sempre soando repetitivas. Porém quando elas subvertem ou colocam os lugares comuns de lado, acabam-se provando necessárias para revelar um lado mais humano desses indivíduos poderosos. Com vilões o buraco é mais embaixo, muitas vezes eles são efêmeros, fazem confusão, matam pessoas para depois serem derrotados. Eles geralmente acabam soando até meio patéticos, sem motivações plausíveis e, no que tange aos seus filmes, a Marvel tem encontrado muita dificuldade em solucionar esse entrave. Mas, como estamos falando de televisão – onde o tempo é muito mais elástico – a Casa de Idéias conseguiu em todas os seus projetos atrair uma atenção equivalente, bem como atribuir mais camadas nas personalidades dos antagonistas (Wilson Fisk de Demolidor e o Killgrave de Jessica Jones, são os maiores exemplos disso).

Ao começar a mostrar um lado mais vulnerável de Malick em Spacetime, nós, como espectadores, temos a oportunidade de nos conectar de uma forma mais estreita. Graças aos flashbacks (muito bem encaixados) e os momentos de afeto dele com a filha (além de menções à relação da família como um todo) podemos compreender os motivos que levaram ele a ser quem ele é – e ainda mantendo a aura enigmática do personagem.

O estarte de tudo foi a morte do pai, considerado um verdadeiro fiel aos reais propósitos da HYDRA (que aprendemos nessa temporada ser muito mais que uma dissidência nazista). Inclusive, Paradise Lost também apresentou uma rachadura dentro da organização, personificada por um Whitehall crítico e defensor de uma corrente completamente diferente para organização. Enquanto alguns ali dentro focavam em trazer um suposto deus para Terra ele, um homem da ciência, demonstrou que havia uma outra frente com prioridades diversas (essa que sempre conhecemos).

Malick não foi essa pessoa dedicada à causa desde sempre e depois da morte do pai, ele e o irmão Nathaniel, pareciam querer se afastar de tudo isso – ainda mais depois de descobrir a fraude nos sorteios para viajar ao planeta azul. Acontece que o medo falou mais alto e através de uma traição, Nathaniel acaba sendo sacrificado pelo irmão, indo para uma morte certa ao atravessar o Monolito. Foi por causa disso que a vida de Gideon se transformou, creio que não para trazer a Hive/Alveus/Ward (vários nomes) de volta de Maveth, mas sim a incerta esperança de conseguir alguma coisa do irmão de volta.

Durante o episódio foram dadas muitas pistas das suspeitas de Gideon para com a Hive, ficando tudo muito claro depois do questionamento de ele reunia todas as memórias das pessoas que ele possuiu. Tudo isso foi confirmado depois que esse inumano ancestral mostrou a sua verdadeira forma (parecendo um Davy Jones, de Piratas do Caribe: O Baú da Morte, com sérias restrições orçamentárias. Rs). A Hive não só tem a capacidade de lembrar da vida de todos os seus hospedeiros, como isso afeta diretamente a sua personalidade. Nathaniel não perdoou o irmão, mesmo tendo ele não medido esforços para remediar o que fez e como forma de punição, mata Stephanie na frente do pai. Não há mais nada a perder, mas também nenhum motivo para viver. Resignado e muito abatido, Malick simplesmente abraça a sua desgraça.

Enquanto isso, o segundo plano do episódio se dividiu em duas frentes: Daisy e Lincoln vão atrás de um inumano que foi expulso do Afterlife depois de causar problemas, enquanto o restante do time – depois de conseguir neutralizar os poderes de Giyera (nos agraciando com mais uma luta fantástica entre ele e May) tenta se infiltrar na base da HYDRA. Acontece que tudo dá errado e o inumano telecinético acaba armando uma arapuca, capturando todos e dando o empurrão para a reunião dos Guerreiros Secretos que aconteceu no episódio dessa semana.

Com James, Daisy e Lincoln conseguiram mais informações sobre as razões do temor de Jiaying sobre o Monolito. Apesar de meio jogadas, as informações acabaram sendo uteis para nos dar mais peças sobre a raça descendente dos krees e até entender um pouco da Hive. James, ao invadir um lugar restrito do Afterlife, acabou tendo acesso à informação de que a Hive surgiu com o propósito de liderar um exército inumano para os Kree – dando a entender que ele seria um dos primeiros, senão o primeiro, desenvolvido genéticamente por eles. Essa missão dele era tão ameaçadora que levou à uma aliança entre os inumanos anciões e humanos para contingenciá-lo e mandá-lo direto para o exílio em Maveth (onde ele acabou também se provando mortal, ao destruir uma civilização inteira).

James também revelou o seu nome original, Alveus (que em latim quer dizer colmeia, em grego kypséli, em francês ruche… hahaha ). Depois de dobrar o picareta com a promessa de um cristal terrígeno que proporcionaria a sua mutação, Lincoln e Daisy conseguem colocar as mãos em um misterioso objeto que James surrupiou do Afterlife. A esfera me lembrou muito o orbe que continha a joia do infinito em Guardiões da Galáxia, mas acho muito surreal a hipótese da mesma coisa acontecer em Agent’s of S.H.I.E.L.D. Nada obstante, é muito provável que haja algo decisivo dentro dela – talvez uma arma decisiva para o futuro da humanidade, ou algum tipo de código que dê mais lastro para a mitologia dos inumanos dentro do MCU.

Desde a revelação do real motivo que levou ao nascimento da HYDRA, a temporada colocou o pé no freio para trabalhar com calma (as vezes até demais) todas os seus plots e construindo o caminho para eles se encontrarem. Esse paciente trabalho de construção da Hive e a inclusão dos inumanos (que aconteceu na metade da 2ª temporada) acaba indicando que a série tem algo realmente bem planejado para o seu futuro – isso tudo ficou provado nessa semana.

3×17 – The Team

Finalmente! A prometida reunião dos Guerreiros Secretos como uma equipe aconteceu! Foi tanto falatório no começo da temporada que a demora fez com que os fãs de Agent’s of S.H.I.E.L.D. ficassem até um pouco desiludidos com o plot. Mas The Team veio para provar que a espera – mais uma vez – valeu a pena.

Nós tivemos alguns aperitivos do time de inumanos trabalhando juntos nos episódios anteriores, mas com Coulson e o restante da equipe aprisionados na base vilanesca dentro de uma empresa petrolífera (como disse Coulson, bem clichê) – foi a primeira vez que nós realmente pudemos ver Daisy, Lincoln, Joey e Elena (Yoyo) quebrando tudo juntos. E foi muito produtivo e mostrou que os Guerreiros Secretos têm potencial para ser uma espécie de Vingadores da TV (ora, a Netflix terá os seus Defensores, por que não? Lembrando que o canal Freeform anunciou a série Manto e Adaga...).

Foi tudo muito proveitoso, desde as cenas em que pudemos ver Elena e Joey vivendo normalmente (sacanagem estragar o date do cara!!) até o momento em que eles, sem muitos recursos, acertam a operação às cegas para salvar Coulson, May, Fitz, Simmons e Mack. Quem me conhece e acompanha as minhas reviews sabe o quanto eu gosto de ver momentos em que a história vira puramente algo sobre heróis, então toda a sequencia deles se infiltrando e enfrentando os soldados da HYDRA foi muito excitante. Os poderes de todos se provaram bem eficientes em enfrentar toda situação, mesmo em desvantagem de número – com destaque para os outsiders Joey e Yoyo que até se espantaram com o alcance das suas respectivas capacidades (acho que Elena é mais uma que consegue ser mais rápida que o Flash! Mals aê, Barry).

Enganei-me ao pensar que esse seria o foco de The Team. Daisy e seus inumanos conseguiram, até com uma certa facilidade, concluir o resgate e – de quebra – levar Malick sob custódia. Tudo seguia como o planejado, até Lincoln se vir subjulgado por Lúcio (aquele cara que manda o Petrificus Totalus), obrigando Joey à matá-lo para salvar o colega. A sequência lembrou bastante o trabalho em equipe dos Vingadores ao estourar uma das últimas bases da Hydra em A Era de Ultron, não? A operação foi muito rápida e acabou servindo de engrenagem para um dos episódios mais surpreendentes da série (diria que ele é um dos melhores, ficando atrás de What they Become e Turn, Turn, Turn) – sendo apenas o começo de tudo.

O que iniciou com uma apresentação irretocável dos Guerreiros Secretos, acabou se transfigurando em um tenso cenário que deixou explícito porque há tanta reticência em criar um time com indivíduos super poderosos. Um Malick apático não mostrou nenhuma resistência ao ser interrogado por Coulson – não havia nenhum trunfo ou carta na manga – o outrora marcante líder da HYDRA e articulado político entregou completamente os pontos depois da morte da filha, abrindo para Coulson todo a imprevisível, porém ameaçadora perspectiva de futuro que se desenhava com o retorno da Hive para a Terra.

Powers Booth é um ótimo ator e, mesmo travestido de vilão, conseguiu entregar uma ótima química com Clark Gregg. Os personagens se encontram em posições diferentes pois cada um deles resolveu colocar a sua fé em alguma coisa – Coulson na humanidade e Malick no incansável e ilimitado esforço de trazer o seu deus de volta. O problema desse último é, como Coulson bem disse, que ao acreditar que conseguiria controlar a Hive, Gideon não se preparou ou se blindou para as eventuais consequências de as coisas não saírem como planejadas.

Finalmente nos é revelado o quê é aquela poeira toda que se desprende do corpo de Alveus. Ele é capaz de infectar os inumanos, criando neles uma certa espécie de devoção – algo que poderia ser comparado com a lavagem cerebral da HYDRA, onde pessoas acabam seguindo cegamente algo sem nem ao menos ponderar os prós e contras. Ou seja, muito provavelmente algum dos Guerreiros Secretos foi corrompido durante o resgate e agora estava operando infiltrado dentro da S.H.I.E.L.D.

Daria até para fazer uma analogia ao vírus emitido por Killgrave em Jessica Jones, proporcionando o controle total sobre as pessoas. A única diferença aqui é que, no caso da série da Netflix, mesmo obedecendo qualquer comando do Homem-Púrpura, as vítimas travavam uma batalha mental contra o seus corpos. No caso da Hive não, é como se fosse mesmo uma iluminação divida, onde o influenciado passa a seguir fielmente as suas convicções. Se Jessica Jones adquiriu imunidade ao vírus, os nossos inumanos não tiveram a mesma sorte. Toda “infecção” foi comprovada na autópsia no corpo de Lucius, que levantou suspeitas ao não esfriar depois de morto. Ainda sobre esse “vírus”, ao que tudo indica ele é reversível e talvez até suma sozinho caso a pessoa não tenha contato perene com o Alveus. A questão então era descobrir quem teria sido aliciado pelo lado negro da força.

Depois das revelações de Malick e do diagnóstico clínico da condição, todas as atitudes dos Guerreiros Secretos começaram a soar suspeitas. Joey sumindo em sua crise depois de ter matado pela primeira vez, Yoyo se rebelando contra o encerramento deles dentro da base e Lincoln mais uma vez perdendo o controle emocional. Apenas Daisy parecia estar raciocinando direito, tanto que ela copera com a S.H.I.E.L.D. para colocar os outro, inadvertidamente – em quarentena, ainda mais depois do atentado que ocasionou/mascarou a morte (precoce) de Malick.

Desde que essa conjuntura se apresentou, ficou meio óbvio que seria a protegida de Coulson o cerne da questão. Mas, essa “previsibilidade” do roteiro não diminuiu nem um pouco a força da virada que a trama teve a partir do momento em que ela se revelou para Lincoln. Foi difícil ver uma personagem com que adquirimos tanto carinho ser levada a trair a sua família, acreditando estar fazendo por um propósito maior e justo. A cena dela indo embora, não sem antes causar sérios estragos na base da S.H.I.E.L.D. foi primorosa e os efeitos grandiosos. O desespero de Coulson ao perceber o erro, talvez causado pelo carinho paternal que ele tem para com a sua Skye fez um belo contraste com a serenidade da mesma em deixar tudo aos pedaços para trás.

The Team valeu por todos os 16 episódios anteriores, que alternaram muito em qualidade e ritmo durante essa temporada. Mais uma vez Agent’s of S.H.I.E.L.D. mostrou que a paciência é uma virtude e eu vou pensar algumas vezes antes de qualquer crítica a partir de agora. As reviravoltas sempre muito bem confeccionadas aconteceram anteriormente com a revelação de Ward ser um agente duplo, da transformação de Skye em inumana e agora um plano incalculavelmente ameaçador da Hive, que tem o poder de aliciar os inumanos para sua misteriosa causa. Realmente não sei o que esperar disso, apenas a certeza que a S.H.I.E.L.D. vai enfrentar a sua maior ameaça e que ela terá uma proporção e consequente repercussão maior do que as que vimos no passado.

A série, no que tange a TV é a melhor sobre heróis atualmente. Eu assisto Arrow (melhor não comentar), The Flash (ótima) e ainda não tive tempo de conferir Supergirl e Legends of Tomorrow, mas nenhuma delas possui algo que a Marvel tem como trunfo. Os fãs do universo, que acompanham todas as produções da Casa de Idéias, tem uma relação quase de afeto com essas histórias. O fato de nos importarmos com os personagens e no que os acontecimentos podem significar me maior escala, aumenta exponencialmente os reflexos de todos os acontecimentos. Agora que restam 4 episódios, sendo que apenas 2 antes de Capitão América: Guerra Civil estrear nos Estados Unidos (lá é dia 7 de maio e, para nós, 28 de abril), tenho total confiança em dizer que é melhor prepararmos os balão de oxigênio para conseguir respirar nas próximas semanas.

Confira agora a promo de The Singularity, que vai ao ar dia 26 de abril, que dá a deixa de que os acontecimentos na reta final da temporada culminarão na morte de algum agente #tensa.

Vivos depois de tudo isso ou ainda tentando se situar no mundo? Divida todos os seus sentimentos aqui comigo!

Área reservada para Marvelmaníacos:

3×16 – Paradise Lost:

– Ao se revelar, a Hive mostrou – mesmo que de relance – uma forma alusiva à dos quadrinhos:

– Nas HQ’s, a Hive não é um alienígena e não tem nenhuma conexão com os inumanos. Ela era, na verdade, um agente da HYDRA que foi escolhido para passar por um experimento acabando exposto a um misterioso pseudópode (estruturas citoplasmáticas encontradas em alguns eucarióticos, por exemplo em Amoebozoas.). As células do agente acabaram se fundindo com essas estruturas que, essencialmente formaram um grupo de criaturas conscientes. A Hive foi usada como uma arma (bem nojenta) pela HYDRA até ser derrotada pelos Guerreiros Secretos. É legal que esses elementos da versão dos quadrinhos dos Secret Warriors estejam sendo desenvolvidos em conjuntos pela Marvel na TV, já que nunca encontrariam espaço nos cinemas.

– Mais uma vez, a sequência de luta entre a May e o Giyera foi fantástica. A página Agent’s of S.H.I.E.L.D. Brasil inclusive pescou uma referência muito legal dos atores nos filmes Street Fighter e Mortal Kombat:

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– Daisy usando seus poderes para evitar a explosão da mina e depois para disparar todas que estavam presentes no terreno de James mostrou o quão ter o controle sobre vibrações pode ser versátil e útil:

– Lincoln tinha problemas com álcool, tá explicado porque ele é tão inconstante emocionalmente. Virar inumano teve um efeito tipo Alcoólicos Anônimos com super poderes.

– O isolamento de James não é nenhuma vantagem. Imagina a raiva que ele vai sentir quando descobrir que pode conseguir passar pela terrigênese depois de uma porção de peixe frito.

– BTW, quero novos inumanos! Não faria nada mal ter um badboy colírio na equipe.

– E a relação da migração dos pássaros com o retorno da Hive. Será que a chave para enfrentar essa ameaça está na própria natureza. Uma vibe total de Guerra dos Mundos! RS.

– Eu achei de suma importância a inserção do Whitehall no flashback do episódio. Mostrou que tudo o que conhecíamos da HYDRA valia e que toda essa coisa de culto foi colocada em segundo plano sob o comando do Caveira Vermelha, já que uma das premissas do nazismo era desenvolver a ciência de todas as formas ao seu favor. Se não fosse por esse envolvimento junto às forças de Hitler, talvez a organização nunca tivesse saído do anonimato.

3×17 – The Team:

– Com as lembranças de Nathaniel na semana passada e a Hive chamando a Daisy de Skye essa semana, pare que a Hive guarda mais do que apenas recordações dos seus hospedeiros – mas também os sentimentos. Talvez isso seja o ponto fraco dele.

– Para galera que muito estranhamente se manteve shippando a Skye e o Ward, creio que os próximos episódios serão um deleite bem sinistro.

– Falando em shippar, o Fitz e a Jemma finalmente parecem ter chegado à uma conclusão. Obrigada Odin! – ““Who needs space? I’ve got something magnificent right here…a picture of space”

– Sou apenas eu, ou a Bobbi e o Hunter não estão fazendo tanta falta? Fitz está se saindo muito bem como alívio cômico.

“I’m in a lot of pain and I hate this hospital gown.” – May não trabalha com analgésicos.

– Espero que esse não tenha sido o inicio e o fim dos Guerreiros Secretos, né? Não faria sentido.

– Será que acompanharemos a Hive fazendo a linha rei do camarote a partir de agora? Herdou muitos dinheiros do amigo Malick.

– BTW, a morte dele foi bem precoce – apesar da cena ter sido providencial para a construção do clímax do episódio.

– Chloe Bennet atuando muito bem. Que crescimento essa moça teve desde a estreia!

– Os Guerreiros Secretos foram criados nos quadrinhos em 2008. No início, o time original era liderado por Nick Fury, Daisy Johnson, Yoyo, um personagem chamado Stonewall (que no caso, era filho do Homem Absorvente – que eu não sei o motivo de Creel não ter sido convocado ainda! Vamos abrir esse clube para poderosos não inumanos!), além de Eden Mesi (que já foi referenciado em The Inside Man que até chegou fazer parte dos Vingadores), Sebastian Druid (Filho do Doctor Druid e aprendiz do Doutor Estranho) e o filho do deus grego Ares – Alexander Aaaro (houveram rumores de que ele apareceria na série).

“ “I’ve met gods. Gods bleed.” – Bruce Wayne gostou de ouvir isso.

– Esse climinha entre a Elena e o Mack fez ele estudar bem espanhol! haaha

– Agora que a trama inumana teve uma importante virada, a pagina Agent’s of S.H.I.E.L.D. Brasil fez um quadro esquemático bem legal sobre tudo que já foi trabalhado sobre a raça na série. Confira:

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– Os Krees chegam na terra para começar seus experimentos em humanos com objetivo em ter um exército de aprimorados;
– o inumano HIVE é criado para ser general do exército e ter controle absoluto sobre inumanos;
– Os Krees se deram conta que HIVE era perigoso demais o baniram para outro planeta. HIVE destrói toda a civilização;
– a HYDRA é criada, tendo HIVE como seu Deus;
– Os Krees acham que seus planos falharam com os Inumanos e saem da terra;
– A SHIELD captura um membro da raça azul;
– O sangue desse Kree capturado é usado pela organização no projeto TAHITI;
– Existe um portal em mãos da HYDRA para o resgate de HIVE;
– Após a explosão de Inumanos na terra, um Kree retorna para destruir os mesmos, e diz que a raça se envergonha dos experimentos que fez;
– a líder dos Inumanos, Jiaying, acredita que o retorno de HIVE é ruim para eles;
– Jemma vai para o outro planeta;
– Fitz, Coulson e Ward vão para o planeta e em seu retorno trazem HIVE de volta a terra, agora no corpo de Ward.
– Acredita-se que Lash foi criado para destruir HIVE e seu exército;

– Por último: Essa semana foi exibida a batalha de dublagem entre Clark Gregg e Hayley Atwell no LipSync Battle. Não tem nem muito o que falar, apenas sentir:

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Lívia Zamith

Nascida em Recife, infância no interior de SP e criada no Rio. Vivo e respiro Séries, Filmes, Músicas, Livros... Meu gosto é eclético, indo do mais banal ao mais complexo, o que importa é ter conhecimento de causa.

Rio de Janeiro - RJ

Série Favorita: São muitas!

Não assiste de jeito nenhum: Friends (não gosto de sitcoms)

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