Parece que American Horror Story voltou aos eixos e retomou os pontos que interessam! Room 33 além de apresentar algumas novidades para a narrativa, deu continuidade à história dos Lowe e de tudo mais que cerca a envolvente Condessa. Um episódio bom, mas que me deixou bastante na dúvida sobre o futuro da Hotel. Depois de cinco temporadas, a série de Ryan Murphy já não consegue me empolgar tanto depois dos terceiros episódios. O que me faz sentir bastante saudades dos tempos de Murder House em que eu ficava a temporada inteira animadíssima com o enredo!
E falando em Murder House, finalmente aconteceu a prometida conexão entre as temporadas! Eu particularmente sempre acho muuuito legal quando essas coisas acontecem e gostei bastante de ver a Condessa no porão do médico Charles Montgomery (Matt Ross). Porém, isso inseriu em Hotel um elemento completamente novo: Bartholomew! O filhinho de Elizabeth, o hóspede do quarto 33, um bebê deformado, misterioso e meio violento. Já havíamos percebido o lado maternal de Elizabeth com os seus filhos vampiros, mas pelo jeito é Bartholomew que desperta todos os instintos de amor e proteção da Condessa. E ficam os mistérios: quem ou o que ele é? Qual a razão do apego de Elizabeth com bebê? Qual será sua importância para narrativa? Em pleno sexto episódio, American Horror Story tem mais questões do que respostas. O que já podemos deduzir à respeito de Bartholomew é que certamente ele é o grande ponto fraco da Condessa – e Ramona Royale sabe muito bem disso!
Depois de dois episódios em que Tristan ficou praticamente esquecido e que descobrimos toda feminilidade de Liz Taylor nos deparamos com um romance bem rápido e inesperado entre os dois. Tudo aconteceu em um episódio só: o amor, a confissão e a morte de Tristan. Eu não entendi muito bem o porquê disso tudo, mas como eu disse, em Hotel ainda temos mais perguntas que respostas. O que deu pra perceber é que a Condessa não é nada condescendente quando o assunto são seus amantes, né? Além do mais, Liz se firma como uma das melhores personagens da temporada e a mais bem desenvolvida também. Ela é exótica, interessante e escapa dos estereótipos. Liz parece bem resolvida com sua sexualidade e sua identidade de gênero e essa é justamente a força da personagem! Será que ela vai vingar a morte de Tristan?
Enquanto isso, John Lowe segue enlouquecendo, agora com o apoio da ex-mulher Alex, a nova fiel seguidora de Elizabeth. Aparentemente, o desejo é expulsar Lowe do Cortez e impedir que ele descubra toda a verdade sobre ela e Holden. É difícil entender a relação entre os Lowe. É evidente que há um distanciamento grande entre os dois e que isso é decorrente do sumiço do pequeno Holden, mas é complicado irmos além da mãe ressentida e do controlador prestes a perder as estribeiras. Faltam elementos para nos ajudar a entender a relação dos personagens (e acho que isso serve para todos os outros)!
American Horror Story chega ao sexto episódio com muitos elementos desnecessários e que acabam saturando a temporada com sub-enredos, personagens passageiros e acontecimentos inesperados demais que ao invés de sustentar a história principal acabam enfraquecendo a temporada. É claro que ainda temos bastante coisa pela frente e tudo pode começar a fazer sentido. Mas o fato é que depois de Devil’s Night e Room Service, o episódio dessa semana pareceu se atropelar e não dominar muito bem o que tinha ficado prometido até Mommy. Ainda tenho alguma esperança, mas acho uma pena uma série como American Horror Story arrastar uma temporada dessa maneira. Como venho dizendo, é aguardar pra ver…
Observações
– CADÊ A SALLY?
– E o caso dos Dez Mandamentos? Qual a relação dos assassinatos com o Cortez?
O que estão achando da série de Ryan Murphy? Será que todas essas perguntas serão respondidas? Deixem seus comentários e até semana que vem!