É, mais um episódio cheio de novas informações! Adentramos a segunda etapa de American Horror Story e finalmente descobrimos a longa história que une a Condessa ao Cortez e também a James March. Além disso, as revelações sobre os crimes dos Mandamentos parecem mais próximas! Um episódio interessante e cheio de descobertas, mas não necessariamente empolgante, viu? Hotel chega ao sétimo episódio se esforçando para dar continuidade e consistência às histórias e personagens apresentados no início da temporada… E será que vai conseguir?
No episódio dessa semana conhecemos um pouco mais a longa vida da Condessa e sua presença no Cortez começou a fazer mais sentido, né? Dessa vez, o flashback nos levou para o elegante universo cinematográfico dos anos de 1920 e, o mais bacana, apresentou uma Elizabeth apaixonada, ingênua e humana! O romance com Tristan Rodolfo Valentino (Finn Wittrock) e Natacha Rambova (Alexandra Daddario) é o impulso narrativo para conhecermos a relação de Elizabeth com Mr. March e o Cortez e os seus primeiros momentos no universo vampiresco. O ano de 1926 foi bastante conturbado para personagem de Gaga e não podemos esquecer de Bartholomew! Como o filhinho da Condessa vai entrar nessa história? Será ele filho de March ou fruto do seu romance com Rodolfo Valentino? E será que essa informação faz alguma diferença? (risos). A reforma de Will Drake, novo proprietário do Cortez, libertou Valentino e Natacha da prisão que James March criou para eles, o que mostra que o hotel é bem maior do que imaginamos e que a vida de Elizabeth pode ficar bem complicada! Os próximos episódios prometem tocar fundo nas feridas da Condessa!
Se dentro do Cortez as coisas continuam conturbadas e sangrentas, o mundo fora do hotel também não anda muito tranquilo. Pelo menos não para John Lowe que a cada episódio parece mais desequilibrado. Em Flicker, Lowe teve uma sequência de boas idéias (risos). Na tentativa de desvendar os crimes dos Mandamentos, o policial resolveu se internar voluntariamente em um hospital psiquiátrico e logo depois fugiu com uma garotinha de 8 anos que é, nada mais, nada menos do que Wren, uma das filhas da Condessa (o que, pelo jeito, leva Lowe mais uma vez para o Cortez!). A sequência não é lá muito verossímil (o que não é beeem um problema), mas até que rendeu bons momentos de tensão. Bom, pelo menos John Lowe parou de pirar, beber, transar com espíritos e gritar “Holden!” e agora está fazendo alguma coisa que realmente possa solucionar o caso. Já sabemos que os assassinatos têm relação com o Cortez e temos uma pergunta que provavelmente será respondida: quem, afinal, é o hóspede e serial killer por trás dos crimes dos Dez Mandamentos?
Desde Room 33 percebemos que American Horror Story tenta entrar nos eixos. Ainda temos alguns episódios pela frente e relevando a narrativa meio desastrada ainda é possível assistirmos uma temporada de qualidade razoável. A essa altura Hotel talvez já tenha perdido a chance de reavivar a qualidade da série que desde Coven vem apresentando narrativas meio atrapalhadas e inconsistentes. A força de American Horror Story são seus personagens, sua identidade visual e mesmo os temas das histórias que conta – tudo isso associado a um bom marketing, claro. Assim como as últimas temporadas, Hotel apresenta uma história com personagens interessantes, mas que acabam inseridos em um panorama narrativo confuso, nada orgânico e, por fim, um tanto frustrante.
Observações:
– CADÊ A SALLY? [2]
– Que idéia é essa de aproveitar o ator Finn Wittrock para o papel de Rodolfo? Fiquei uns bons minutos tentando entender essa troca de personagens e continuo me perguntando a razão dessa escolha. Será uma tentativa de justificar a relação da Condessa com Tristan? Não sei, viu…
-Ah, só referência linda nesse episódio, hein? Rodolfo Valentino, Natacha Rambova, F.W. Murnau, Nosferatu… Vale uma dar uma olhadinha no Google!
– É estranho como alguns personagens demoram pra reaparecer. Ramona Royale ocupou à beça o último episódio e dessa vez nem apareceu! Isso vale também para Donovan, Alex Lowe e até Iris. Isso para não falar de Sally que não aparece desde Devil’s Night!
-E aquele massacre na escola primária que assistimos em Room Service? Será que os pequenos vampiros reaparecem ou aquilo tudo não serviu pra nada mesmo? (risos)
O que acharam de Flicker? Deixem seus palpites! Semana que vem tem mais!
