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Benioff e Weiss falam sobre reta final de Game of Thrones

Por: em 28 de junho de 2016

Benioff e Weiss falam sobre reta final de Game of Thrones

Por: em

Spoiler Alert!

Este texto contém spoilers pesados,

siga por sua conta e risco.

David Benioff e Dan Weiss, criadores da série da HBO, adaptação da saga literária de George R.R. Martin – Game of Thrones – abriram o episódio final da temporada com uma bomba e proveram enormes viradas, mortes sangrentas e jogos de poder nos 69 minutos recordes do programa. A conclusão do sexto ano tinha a responsabilidade de encerrar esta temporada depois da grandiosa Batalha dos Bastardos – que nos trouxe o confronto entre as forças comandadas por Jon Snow e Ramsay Bolton – um dos momentos mais ambiciosos na história da TV.

Na noite de domingo, o campo de conflito para governar os Sete Reinos ficou menor; a linhagem do ressuscitado  Jon Snow foi revelada, novas alianças forjadas com a iminente ameaça gelada do Rei da Noite e seu exército de mortos vivos cada vez mais tangente. Benioff e Weiss falaram ao Deadline sobre a primeira temporada que não contou com os livros de Martin como guia e também debateram a reta final de Game of Thrones. Leia na íntegra:

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Antes de entrarmos no season finale, vamos gastar um momento no anterios – Batalha dos Bastardos – que colocou Jon Snow contra Ramsay Bolton. Game of Thrones sempre foi distinguida pelas suas inesquecíveis cenas de batalha, de Black Water ao confronto de Jon com os White Walkers. A Batalha dos Bastardos contou com a marca de Ramsay, que usou a estratégia cruel de usar seus arqueiros para criar uma parede de corpos – comprimindo  a sua própria infantaria e o inimigo. Ele então sufocou os que restaram com uma linha de soldados com escudos e longas lanças, pressionando a dianteira com precisão mortal. Aquela estratégia pareceu tão assustadora para já não ter usado usada com sucesso. Alexandre, o Grande? Julio Cesar? Quais foram as suas inspirações?

Weiss: Houveram várias inspirações. Uma das coisas que nós realizamos estudando é que, o período dos grandes épicos foi durante os anos 70, com uma sombria realidade naqueles filmes. Você assistia à grandes e fantásticas sequências dramáticas de batalha, cenas que eram sinistras e realistas – mas nunca realmente houve uma batalha medieval em escala e alcance, com poucas e pequenas exceções. Na realidade, eu não chamaria Gladiador e alguns daqueles filmes de pequenas exceções; obviamente Riddley Scott é um dos que mais fez dessas coisas. Mas a combinação da verdadeira brutalidade daquele tipo de conflito com a escala e o alcance dele, nós sentimos que era um nicho onde poderíamos fazer algo novo, apenas porque nós estávamos na posição de fazer algo que nos daria um senso de como aquele conflito realmente seria a partir do solo. O que, por todos os dados históricos, era realmente horrível.

Há algumas inesquecíveis imagens do Jon Snow, cortes com a sua espada, corpos voando em uma ação de guerra caótica ao redor dele e então ele é enterrado por uma parede de corpos, sufocando. Qual foi a parte mais difícil de gravar algo como aquela cena?

Benioff: A parte mais difícil são os cavalos. Eles fazer tudo difícil e mais complicado. Eles são perigosos para eles mesmos e para as pessoas ao redor deles, eles têm as suas próprias consciências e não aceitam direções tão bem quanto as pessoas.

W: Ou dragões.

B: Nós temos sorte de ter uma brilhante treinadora de cavalos, Camilla Naprous, que tem ficado à cargo deles desde a primeira temporada e disse “vamos caras, me dêem algo mais interessante para fazer nesta temporada”. Nós pensávamos que tínhamos que fazer isso e demos a Batalha dos Bastardos, em conjunto com uma incrível equipe de apoio. Muito veio da preparação, nós temos dublês fantásticos e Miguel Sapochnil, um diretor que é tão bom em passar horas e mais horas na preparação de cada cena – então ele sabe exatamente o que ele quer quando ele entra no campo de batalha no dia. Nós apenas filmávamos 10 horas por dia, então você tem que fazer muito nessas 10 horas. Eu nunca vi um diretor tão meticuloso na sua preparação como o Miguel. Isso se paga quando você vê o que ele consegue na TV.

Qual a quantidade de pessoas e cavalos que estavam envolvidas?

W: Muito é efeito especial. Haviam 500 extras  e entre 50 ou 60 cavalos, que se arranjam para parecer um total de 7000 ou 8000 homens, número apropriado de cavalos para aquela carga de cavalaria.

Neil Marshal dirigiu o episódio de Blackwater que tem servido como uma base assustadora de sequência de imagens por anos. Como vocês sabiam que Miguel estava pronto para a Batalha dos Bastardos e conseguiria transmitir o medo aterrorizante, a adrenalina e o clima ofegante do inimigo se aproximando, enquanto as forças de Jon Snow estavam encurraladas?

B: Esse ano, nós fomos com muita confiança pois Miguel tinha feito Hardhome no ano passado.
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Foi o ataque pelo povo do inverno à vila selvagem.

B: Foi um episódio de batalha fantástico, então nós soubemos que ele tinha visão para esse tipo de coisa. Trabalhar com o seu co-diretor – Fabio Wagner – que também fez Hardhome, nós mergulhamos nisso com muita confiança. Foi assustador fazer Hardhome, quando nós não havíamos trabalhado com Miguel antes e não o conhecíamos direito. Foi meio que uma aposta. Ele veio com altas recomendações de pessoas que trabalharam com ele antes, dizendo o quão meticuloso ele era em sua preparação. Isso é sempre um tiro no escuro. Nós ganhamos na loteria conseguindo Miguel, um diretor que se provou certo para o material que demos à ele. E ele foi um cara incrivelmente colaborativo. Nós três passamos muitas horas trabalhando juntos, conversando sobre tudo.

Vocês costuraram vários arcos de personagens nestes dois últimos episódios. Quais deles vocês acharam mais divertidos de roteirizar nesta temporada?

W: É ótimo, pois as coisas finalmente começaram – nas duas últimas temporadas – à contrair de uma forma bem positiva. Foi um mundo tão expandido por tanto tempo. Obviamente, nós tínhamos que dizer adeus para muitos personagens e narrativas que amávamos demais. Os que restaram são os que nós estamos comprometidos há muito tempo. Escrever para Maisie Willians é sempre bom, escrever para Peter e Emilia é ótimo, especialmente agora que eles estão juntos na mesma linha narrativa. Escrever todas aquelas coisas para o Kit e todas os momentos épicos que ele passou para chegar até agora. Não há ninguém que tenha restado para quem nós não amamos escrever, pois nós estamos fazendo isso por tanto tempo. Nós os conhecemos bem à esse ponto.

Parece que toda vez que Cersei pontua, ela paga um alto preço. Ela emponderou os religiosos fanáticos para que eles pegassem a sua despeitada nora e irmão, o que a conduziu para ser humilhada em uma cela de prisão  e na sua despida caminhada da vergonha. Na noite de domingo, enquanto o Motanha cruelmente se apresentava para antiga torturadora de Cersei, Septã Unella, significa que ele não estava servindo de babá para o seu desolado filho e rei – e o garoto pula de uma janela para morte. Agora ela está sem herdeiros. Qual é o seu sentido para Cersei enquanto escrevia para ela? Ela está despedaça por perder os filhos? Ela ainda ainda possui algum coração?

B: Nós tínhamos a intenção de fazer a conexão que você acabou de fazer, estamos satisfeitos por ter feito. Se ela tivesse tido mais foco na sua família e menos em aproveitar a sua vingança sobre alguém que lhe fez mal, então o suicídio de Tommem talvez nunca tivesse acontecido.

Ela perdeu todos os seus filhos. A cabeça dela está em focada em apenas ser uma governante cruel?

W: Não quero dar uma resposta frustrante, mas há tanto nela que estaria envolvido na próxima temporada; descobrir como a cabeça de Cersei está. Quem é ela? Enquanto Cersei certamente fez muitas coisas horríveis na vida, podendo ser uma pessoa muito cruel, a unica coisa que a redimia sobre a pessoa que ela era, era o amor genuíno que ela tinha pelos filhos. Agora eles todos se foram e eu penso que isso é muito interessante para nós. Quem é ela sem os filhos? A resposta é algo que você vai descobrir na próxima temporada. Há tanta coisa que está por vir que eu vou acabar contando se começar a falar agora.

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Arya se disfarçou como uma jovem serva quando ela matou Walder Frey. À princípio, ela olhou sensualmente para Jaime Lannister. Arya estava mirando Jaime e, quando ele não correspondeu, ela matou o homem que matou a mãe e o irmão no Casamento Vermelho? E havia alguma simetria em como Walder convidou Robb para um banquete para celebrar seu casamento e então Arya o alimenta com uma torta contendo as partes dos corpos dos seus próprios filhos?

B: Isto é 100% da grana apostada. Nota 100. A coisa engraçada é que ela veio pois Walder Frey está na sua lista. Jaime não, pelo que eu me lembre. Mas ele é um Lannister e isso possibilita a oportunidade para uma perda no foco, mostrar essa bela garota fazendo contato visual com Jaime Lannister. A cena inteira é como é tudo muito chato para Bronn, ficar sentado lá enquanto todas as garotas bonitas olham para Jamie Lannister. Mas o olhar que ela lançou sobre ele era sobre quem ele era e a roda assassina da vingança estava girando em sua cabeça sobre como ela poderia ganhar dois pelo preço de um. Isso acaba não acontecendo e ela acaba cuidando do alvo original.

Agora que Walder e Ramsay Bolton estão fora do caminho, vocês se livraram com dois dos seus maiores e deliciosos vilões. Seu vilão mais formidável é o Rei da Noite, que está liderando os White Walkers. O quão desafiador tem sido, escrever a ameaça de um personagem que não fala, quando os seus maiores vilões foram estabelecidos em seus respectivos diálogos abomináveis – tanto quanto suas ações cruéis?

W: Eu não penso no Rei da Noite como um vilão tão grande, sendo ele como se fosse a morte. Ele não é como Joffrey ou Ramsay. Ele realmente não é mais humano. Para mim, o mal vem quando você precisa escolher entre ele e o bem, e você escolhe a coisa errada. O Rei da Noite não tem escolha, ele foi criado daquela forma e é o que ele é. De alguma forma, ele é apenas a morte, vindo para todos na história, vindo para todos nós. De alguma forma, é apropriado que ele não fale. O que a morte vai dizer? Qualquer coisa iria diminuí-lo. Ele é apenas um força de destruição. Não acho que nós alguma vez tenhamos ficados tentados à escrever algum diálogo para o Rei da Noite. Qualquer coisa que ele dissesse seria anti-climático.

B: Agora que você trouxe esse assunto, o que você gostaria que ele falasse?

W: Voltando à morte de Walder Frey pela Arya, há um eco lá da história que Bran contou nas temporadas iniciais da série sobre o Cozinheiro Ratazana, que cozinhava seus inimigos em uma torta. Foi claramente uma referência à isso.

Vocês sutilmente telegrafaram isso?

W: Três anos atrás. Sim.

Ramsay Bolton foi o bad boy mais sádico, brilhante e memorável. Qual era a diversão de escrever para aquele personagem e o quão difícil foi realizar que estava dando o seu último sorriso lascivo?

B: Iwan Rheon é um grande ator, ele terá uma longa e brilhante carreira – E, a maioria dos personagens que ele fará não será mal. Ele não é daqueles que apenas consegue fazer o cara mal.

W: Nós o vimos primeiro quando ele fez a audição para o Jon Snow. Ele foi incrível e chegou até o final, em termos da nossa escolha para o Jon Snow. Ele é um ator incrivelmente versátil. Foi tão divertido escrever para ele pois ele é um garoto carismático, com inteligência e senso de humor. Ele nunca interpretou Ramsay como vilão normal. Ele colocava pequenas lombadas em cada fala e era tão bom escrever para ele, assistir ele interpretar – principalmente os seus últimos episódios. A última cena do Ramsay e da Sansa de Sophie provavelmente será uma das nossas favoritas. Ver os dois sozinhos, com os cachorros… Ele poderia muito bem ter feito um personagem entediante, pois ele é tão mal, além de redenção – e Iwan manteve ele interessante por todo o caminho.

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O meio tio de Bran que o resgatou dos White Walkers, deixou o menino pois ele é meio morto vivo e não poderia seguir mais. Ele disse que a Muralha não é apenas gelo e pedra, mas contém feitiços que mantém os mortos ao Norte. Os fãs falam sobre o chifre de Joramind, que seria capaz de ter te o poder de derrubar a Muralha e pelo qual os Selvagens buscaram por um tempo. Alguma dica de para onde isso vai?

B: Nós não queremos contar muito. Há os livros e a série. Seria um desserviço para ambos se nós entrássemos em detalhes em como nós vamos usar isso ou aquilo. O que ficou estabelecido nesta temporada, bem claramente, é que a Muralha não é apenas uma estrutura física deixando o exército de mortos fora. Se os Selvagens conseguiram passar, como nós vimos e o Rei do Norte tem muito mais em termos de poder e tropa, que fará literalmente de tudo o que ele mandar… Nós vamos guardar isso por agora.

O quão mortal Cersei fez de Olenna Tyrell uma inimiga por matar as suas crianças na sede de vingança? Lady Tyrell, que agora não possui herdeiros, juntou-se com a mortal viúva de Oberyn – Elaria Sand – e a casa de Dorne. Cersei tirou tudo o que elas amavam, exceto o ódio que elas têm por ela.

W: Elas são ambas poderosas, cruéis, um mais que a outra, mas ela eram muito sobre as suas famílias e o futuro dos seus nomes e casas, pelos filhos que elas amavam. Agora, o conflito delas as deixaram sem futuro ou, pelo menos, sem o futuro que elas tinham considerado como objetivo inicial. Isso muda muitas coisas para ambas, seguindo em frente.

Decididamente houve uma vibração central entre mulheres na briga para governar os Sete Reinos, que diminuiu agora para poucas. Duas das maiores aspirantes ao trono são mulheres e Jon Snow tem a sua meia-irmã Sansa atrás dele. Como é poder escrever esta história, quando você não tem nada parecido nos filmes e na televisão?

B: O universo da série é um onde a perspectiva das mulheres parecia bastante limitada, comparando-se ao nosso próprio mundo. É baseado em uma realidade medieval e nessa realidade, as mulheres na maioria das vezes são consideradas propriedades dos seus maridos. Havia uma pequena lista de atividades e possibilidades para suas vidas. Uma das coisas que têm sido mais divertido sobre as personagens é que nós trabalhamos no mundo que George criou, nele, a maioria das personagens mais interessantes e formidáveis são mulheres.

Os obstáculos que ficam entre elas e o que elas querem é muito mais formidável do que os obstáculos que as pessoas enfrentam na maioria da vezes… É muito divertido e recompensante pensar nas formas que elas podem ultrapassar estes obstáculos, pressionando as suas vantagens e interesses do jeito que os homens fariam. Você é duramente pressionado a chamar Cersei de heroína; ela acabou de explodir centenas de pessoas, algumas das quais tinham feito algo errado para ela. Mas ela formidavelmente falha e severamente machucada.

Voltando à pergunta sobre para quem é mais interessante de escrever? Em muitos níveis, ela é uma das mais interessantes de se escrever, muito por conta do fato de Lena ser uma atriz absolutamente genial. A personagem por si só é movida por motivações que de diversas formas são tão básicas, raivosas e negativas. Mas por outro lado, é compressível para qualquer um que tire um tempo para se colocar no lugar dela, entender a sua situação – ter esses filhos por quem você faria qualquer coisa, mesmo que signifique queimar cidades, prédios e pessoas, para mantê-los seguros. É algo que muitas pessoas podem entender. A ironia que você pontuou antes, é que a cada ação dela à conduz para a perda do último e possivelmente o mais doce dos seus filhos – tudo isso a faz ser uma personagem que é infinitamente interessante de se pensar todos os dias.

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Essa foi a primeira temporada que vocês passaram os livros de George R. R. Martin. Qual foi o maior desafio?

W: Tudo. Começando com a primeira temporada, que foi incrivelmente fiel aos livros e então em todas as próximas foram acontecendo cada vez mais divergência com os livros… É algo que George comenta, que quando você faz algumas mudanças, elas se multiplicam e agora nós estamos em um ponto além dos livros. O maior desafio não foi só não ter os livros, nós já os havíamos ultrapassado na 5ª temporada – quando fizemos diferente em diversos assunto – Nós sempre tivemos uma grande sorte cenários que poderíamos usar de pontos chaves para a temporada. Fosse a caminhada da vergonha de Cersei, a tentativa de assassinato de Dany quando ela é resgatada do Coliseu pelo dragão – nós sabíamos que poderíamos contar com estes momentos.

A caminhada da vergonha de Cersei foi quase idêntica ao que está nos livros. Nesta temporada nós não tínhamos isso. Com exceção de alguns pontos. Nas Ilhas de Ferro e as coisas que lá aconteceram e a grande revelação com Hodor, que George nos contou sobre. Nada mais que poucos momentos chave, nós estamos realmente além dos livros e para mim é um testamento aos personagens de George e ao mundo que ele criou. Neste ponto, depois de tantos anos escrevendo para estes personagens e passando muito tempo no mundo de George, nós teríamos que ser capazes de caminhar com nossas próprias pernas. Muitas pessoas vão, criam seus próprios personagens e fazem isso bem. A um certo ponto, se nós não fossemos capazes de fazer isso, então a vergonha seria toda nossa. George nos deu um presente incrível com os mais esboços fantásticos de personagens que eu já tenha visto em qualquer livro. Se nós não fossemos capazes de fazer isso, nós não seríamos as pessoas certar para comandar a série.

Há muita história ainda para contar. O quão longe vocês já chegaram?

B: Nós temos conversado sobre o final, desde  o começo. É um fenômeno estranho, nós estamos neste território onde você caminha sozinho e não pode se apoiar em materiais escritos. Ao nos aproximarmos do encerramento, nós temos conversado por tanto tempo que as coisas estão com um foco melhor. Uma vez que chegamos ao final do jogo, nós tivemos ideias muito específicas que cresceram organicamente pelos últimos 6 anos, sobre onde tudo vai terminar. ,

Quando você tem o presidente Obama perguntando sobre pontos da história e se o Jon Snow permaneceria morto, isso indica que você não erraram. Vocês poderiam continuar fazendo isso por um longo tempo.

W: Como o presidente Obama, nós queremos sair enquanto todas as pessoas estão assistindo à essa série e se envolvendo com ela. Sair em um ponto alto e não porque tem que ser, bem, graças a Deus que vai acabar.

B: São mais duas temporadas que nós estamos falando. Desde o começo nós falamos sobre fazer isso em 70-75 horas, e é assim que nós vamos terminar. Diria 73 por agora. O que Dan disse é realmente verdade, mas não é apenas tentar não permanecer mais do que o necessário. Nós estamos tentando contar uma história coesa, com começo, meio e fim. Como Dan disse, nós conhecemos o final por um bom tempo e estamos chegando cada vez mais perto dele. Essas ultimas imagens da série que foram transmitidas domingo mostraram isso. Daenerys finalmente está voltando para Westeros, Jon Snow é o rei do Norte e a Cersei está sentada no Trono de Ferro. Tudo o que sabemos é que o Rei da Noite está lá por cima, esperando por todos eles. As peças estão no quadro agora. Algumas foram removidas e nós estamos nos aproximando do final do jogo. A coisa que nos anima desde o começo, quando nós fechamos com a HBO era que não seria uma série sem um final determinado, onde a cada temporada nós teríamos que tentar pensar em novas narrativas. Nós queríamos que fosse uma história gigante, sem enrolar para adicionar 10 horas extras, pois as pessoas ainda estão assistindo. ´Nós queríamos algo onde, se as pessoas assistissem do começo ao fim, faria sentido como uma história contínua. Nós definitivamente estamos nos aproximando do final agora.


A série pode esta terminando, mas o Apaixonados vai continuar por dentro de tudo sobre Game of Thrones! Enquanto mais novidades não surgem, que tal comentar o episódio conosco, tem resenha fresquinha aqui. Emília Clarke, Lena Headey e Natalie Dormer falaram sobre os desfechos de Cersei e Margaery, você pode ler tudinho aqui e aqui. E, também, caso você queira entender o que significa uma das principais revelações do final da temporada, mastigamos todos os elementos no especial sobre As Principais Teorias de Game of Thrones.


Lívia Zamith

Nascida em Recife, infância no interior de SP e criada no Rio. Vivo e respiro Séries, Filmes, Músicas, Livros... Meu gosto é eclético, indo do mais banal ao mais complexo, o que importa é ter conhecimento de causa.

Rio de Janeiro - RJ

Série Favorita: São muitas!

Não assiste de jeito nenhum: Friends (não gosto de sitcoms)

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