É, a Comic-Con Experience mal acabou e a gente já está morrendo de saudade de tudo que aconteceu nos últimos quatro dias. Foram momentos únicos e muito especiais. Conhecemos pessoas apaixonadas por séries, mas também por filmes, games, tudo que envolve a querida cultura geek. E como era nossa primeira vez por lá, tudo se tornou ainda mais único e marcante.
Fizemos uma cobertura bem expansiva, usando de todas as redes para chegar até você. No nosso instagram, você pode conferir alguns micos que nossos colaboradores pagaram, além de alguns flashes do evento. Lá pelo Twitter, mostramos as coisas rolando em tempo real, com fotos dos painéis e informações quentes que recebíamos durante o evento. E aqui, na nossa página, contamos literalmente tudo que vivemos nos últimos dias (confira nossos diários de bordo e painéis). Mas, talvez, você não tenha acompanhado tudo de perto, então separamos seis dos muitos momentos marcantes que vivemos por lá. Confira só:
Cantar Whats Up no estande da Netflix
Cara, esse estande da Netflix era um dos lugares mais bonitos da convenção. Ele contava com painéis das principais estreias desse ano, além de disponibilizar tomadas para os visitantes (sim, era um dos lugares mais disputados também). Na sua estrutura ainda rolavam alguns televisores que exibiam pilotos das séries originais para você assistir enquanto dava aquela carregada no seu celular. A grande aposta foi na interatividade com o público. Com algumas atividades bem bacanas, logo o canal de streaming conquistou aos presentes. Só que se uma coisa chamou atenção foi, sem dúvidas, a chance de cantar Whats Up, clássico retomado por Sense8, no karaokê. Absolutamente todo mundo tinha esse desejo interior guardado e pode realizar na feira, acompanhado por todos os presentes em um belo coro. E claro que a gente não ia deixar de te mostrar esse momento lindo da nossa vida (ignora a parte que a gente não sabe cantar, tá?).
Conhecer mais da simpatia de Evangeline Lily
Sabe aquele seu crush da adolescência? Então, Evangeline era o meu. Lost foi uma das primeiras séries que acompanhei fielmente na vida, então tenho um carinho muito especial por tudo que a envolve. Quando vi a Kate, entrando naquele palco, coração até bateu mais forte. E que simpatia gente. A atriz esteve na convenção todos os dias, autografando seu livro infantil que acabou de ser lançado. Ela contou mais sobre os bastidores de Lost e como não se sentia preparada para assumir o protagonismo de uma série. Falou sobre seus papéis em Hobbit e Homem-Formiga, mas o que ficou mesmo foi a empatia que rolou com o público. Algo que ficou muito marcado na minha memória foi quando uma fã a questionou sobre como decidir o que fazer na vida – assim como ela tinha feito quando deixou a carreira de atriz em pausa para escrever – e ela fez um discurso motivador, incentivando a menina a seguir seus sonhos, mesmo que eles signifiquem pessoas apontando o dedo e dizendo que você está errado. Se eu já tinha uma paixão por ela, pode dar uma multiplicada nesse sentimento.
Painel (ultra-rápido) das séries do Netflix
Foi um dia inteiro esperando pelo o tão comentado painel da Netflix – isso envolveu acordar cedo, ficar na fila por umas horinhas e garantir um dia inteiro dentro do auditório esperando pela última das atrações do dia. E você deve ter lido por aí que tudo aconteceu tão rapidamente, que acabou gerando revolta dos fãs. É mentira? Não. Realmente foi muito rápido, principalmente a aparição de Kristen Ritter e David Tennant, mas cara, aquele era um momento tão incrível que não dá para falar que foi ruim ou reclamar. Quando você se joga no mundo das séries, principalmente nós brasileiros, estamos distantes demais de tudo isso, do elenco, das locações de filmagem, então parece ‘impossível’ ver com seus olhos algum ator querido tão perto. Daí você olha para frente e a Jessica Jones está ali! E depois, os sense8 sendo super carismáticos e conquistando todo mundo. Eu juro que pisquei algumas vezes para acreditar que estava vivendo tudo aquilo. Momentos inesquecíveis cara. Inesquecíveis.
Ficar bobo com o estande da Warner
Se você acompanha o Apaixonados, sabe o quanto eu sou ligado nas séries da DC produzidas pela Warner. E logo que entrei na convenção, esse foi o primeiro estande que vi. Juro, eu fiquei sem reação. Ficava olhando com cara de bobo para tudo aquilo, que até pensei que alguém ia me perguntar se estava tudo bem. Daí você pega essa criança surtada, no caso eu, e mostra os uniformes usados na segunda temporada de Arrow. Acabou com qualquer foco que eu tinha na vida. Sinceramente, tirei umas 20 fotos daqueles uniformes, todas iguais – só para não esquecer nunca que eu estava vendo aquilo. Lá também tinham os uniformes dos heróis que aparecerão em Batman vs. Superman, o que me fez dar uma pirada legal. Rolava um espaço para que os visitantes se maquiassem iguais os heróis e vilões da DC – eu queria ter pintado os olho de verde que nem o Arqueiro, mas ia ter que andar todo sujo pelo evento depois, minha vergonha falou mais alto – e uma locação remetendo ao Esquadrão Suicida para fotos dos fãs. Se tudo isso não bastasse, ainda tinha uma pequena arquibancada com telão, onde era exibida a premiere da quarta temporada de Arrow (que já vimos faz um tempo, mas ainda inédita no Brasil) e também o trailer de Legends of Tomorrow, que a Warner promete não demorar a estrear (a série estreia em janeiro no EUA, pela CW). Meu coração de fã só pode agradecer pela experiência proporcionada pela Warner, de verdade.
Acompanhar a estreia de O Bom Dinossauro
Confesso, me senti importante ao ver um filme antes que todo mundo e a Disney, responsável por distribuir o filme, fez com que esse sentimento dominasse a experiência do painel. Para quem gosta de animações, “O Bom Dinossauro” contém absolutamente tudo que os filmes da Pixar fazem de melhor: o sentimentalismo preponderante às ações dos personagens e aquela mensagem sobre amizade/família totalmente emocional. Alguns dos presentes acharam que o filme poderia ser melhor. Já eu me peguei todo emocionado com uma das cenas finais (que claro, não vou contar aqui). A experiência foi ainda mais amplificada quando o diretor do filme subiu ao palco e contou sobre o processo de criação dos personagens e um pouco da sua trajetória. Contextualizando, o filme conta a história de Argo, o mais novo de uma família de dinossauros, que nasce completamente atrapalhado e medroso e tem de enfrentar situações adversas quando se vê sozinho em busca da sua casa. Apesar de Argo ser um grande personagem, Spot, seu companheiro humano, toma conta do filme. É bem interessante a humanização de Argo, que é um dinossauro, e a animalização de Spot, que é um humano, que o longa propõe. Fica a recomendação para as férias de janeiro.
Conhecer um dos irmãos Russo no painel de Capitão América: Guerra Civil
É difícil explicar o que aconteceu naquele auditório quando começou o painel da Marvel sobre seu mais novo longa, Capitão América: Guerra Civil – um dos filmes mais esperados do mundo geek. Primeiro que a sala já veio abaixo com a exibição do trailer que já está sendo comercializado. Quando o moderador anunciou que ia rolar um trailer estendido, com cenas inéditas, somente exibido na D23 – convenção realizada na Disney para apresentar seus próximos títulos de todas as marcas -, eu pensei que todo mundo ia morrer do coração. A cada cena, os gritos tomavam conta da sala e foi difícil superar quando falaram que não podia ser exibido mais uma vez. Daí, tô lá, com o coração a mil e entra o irmão Russo para falar mais do filme. Gente, vocês tem que ter calma para não matar ninguém. E olha, ele nem falou nada demais. Não falou de Homem-Aranha, não falou de como a Guerra Civil vai acabar, nada. Mas só de estar na presença de um cara que vai definir o rumo do MCU, cara, que loucura!
E você pode ver que esse foi um post bastante emocional, né? Eu sempre acompanhei as Comic-Con’s de San Diego de tão longe e com tanta paixão, que ter essa experiência minimizada e de perto, foi absolutamente incrível. Espero ter a oportunidade de ir outras e várias vezes, porque o evento só tem a crescer mais e mais.
Todos os momentos acima jamais vão sair da minha memória, mas vale também citar algo que era palpável ao andar pelos corredores da convenção: o amor que todos ali presentes tem pela cultura geek. Ver homens barbados babando pelos bonecos colecionáveis, ver gente adulta vestida de super-herói e, principalmente, ver a empatia que dominava o ambiente. Ali era um espaço onde ser ‘geek’ é motivo de orgulho, de bater no peito e gritar para o mundo que, no fundo, #SomosTodosGeeks.
E se a tag do evento prometia ser épico, ela cumpriu. Até 2016 CCXP, estou ansioso para te reencontrar.
