Aquele em que dizemos adeus

Pra quem não sabe, o Apaixonados por Séries existe há quase dez anos. Eu e Camila…

O que esperar de 2018

Antes de mais nada, um feliz ano novo para você. Que 2018 tenha um roteiro muito…

Melhores Estreias de 2015

Por: em 16 de dezembro de 2015

Melhores Estreias de 2015

Por: em

Spoiler Alert!

Este texto contém spoilers leves,

nada que estrague a série ou a sua experiência.

O último post dos melhores e piores do ano está no ar! Já elegemos os piores retornos e as piores estreias do ano, os melhores retornos e agora é a hora de descobrir o que a nossa equipe julgou como as melhores séries estreantes em 2015:

10 – Unbreakable Kimmy Schimidt

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Duas palavras conseguem explicar a presença de Unbreakable Kimmy Schmidt na lista de melhores estreias: Peeno Noir! Mas, a série da Netflix nos entregou muito mais do que o melhor vídeo clipe do ano. Criada por Tina Fey e Robert Carlock, Unbreakable Kimmy Schimidt apresenta a jornada de Kimmy (Ellie Kemper, que trouxe toda sua doçura e entusiasmo já presentes em The Office multiplicado por um milhão) na busca de tudo que lhe foi negado durante os 15 anos que ficou presa em um abrigo subterrâneo, e isso inclui amizades, emprego, paixões e até educação básica. Com essa premissa curiosa, a série retrata de forma hilária e colorida a superação de um trauma, mas também aborda como várias questões sociais. O elenco de Unbreakable Kimmy Schimidt também é admirável. Titus, Lilian e Jacqueline são presentes que todos nós precisávamos (sem contar as participações especiais de Jon Hamm e da própria Tina Fey). E como não amar a música de abertura?

Por Nathani

9 – Quantico

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Nova aposta da ABC, Quantico acompanha um grupo de recrutas do FBI em treinamento na base de Quântico. Tudo estaria perfeito, se um deles não fosse suspeito de ser o responsável pelo maior ataque terrorista a Nova York desde 11 de setembro. A premissa é interessantíssima e, apesar de um ou outro problema, tem sido bem executada. A trama, que oscila entre passado e futuro, consegue prender e intrigar o expectador, deixando um gostinho de quero mais ao fim de cada episódio. Os personagens são complexos, misteriosos e cheios de segredos, que deixam claro que não é possível confiar verdadeiramente em nenhum deles. Além do mistério e da constante dúvida a respeito de quem é o verdadeiro terrorista, a série tem uma trilha sonora maravilhosa e investe bastante na premissa do empoderamento feminino.

Por Thais

8 – Blindspot

blindspot

Com uma das premissas mais interessantes quando o assunto são as estreias de 2015, Blindspot foi assertiva ao apresentar em poucos episódios seu time de personagens fortes.Mais que isso, a série – em meio a tantas outras novatas que apostaram no universo do FBI para contar suas histórias – sem dúvida já conseguiu mostrar a que veio, pontuando seu enredo de forma a manter o suspense a conta-gotas e, principalmente, sua carga dramática. O segredo talvez esteja justamente na forma encontrada para desenvolver sua trama. E se aos olhos dos mais críticos, a narrativa procedural – presente na maior parte dos episódios – pode ser um ponto contra a estreante, Blindspot prova que uma história quando bem contada é capaz de transcender aos detalhes da narração. E se existe algo que Blindspot tem feito de forma surpreendente é saber usar com maestria da arte de entregar grandes cliffhangers e plot-twists. É por estas e outras que ela não poderia estar se não na lista de melhores de estreias de 2015 do Apaixonados por Séries

Por Marcel

7 -Bloodline

bloodline

Bloodline foi impactante da abertura até seus minutos finais. Não é uma série que agrada o grande público, pois muitos a consideram lenta no desenvolvimento dos seus personagens. Entretanto, é impossível não emendar seus três últimos episódios diante da tensão construída pouco a pouco por meio dos flashbacks que mostravam o trágico fim de Danny. Todos nós já assistimos alguma série sobre uma família disfuncional, porém Bloodline está entre as melhores estreias 2015 diante da sua preocupação nos detalhes. As narrações em off que iniciavam os episódios encaixou-se perfeitamente na season finale. Da fotografia ao roteiro, tudo contribuiu para que nós nos envolvêssemos com os Rayburn. Nesta série não há mocinhos ou vilões e contemplar as atuações de Ben Mendelsohn e Kyle Chandler foi um espetáculo a parte!

Por Patrícia

6 – Narcos

narcos

Narcos estreou com um clima de desconfiança presente. Mas era Netflix, a história era boa, tinha Padilha e Wagner Moura, ou seja, tinha como dar errado? Tinha, mas não deu. Críticas ao sotaque de Wagner Moura à parte, a série mostrou bem a que veio e agradou muito. A produção foi bem feita, direção quase impecável e um show de Wagner Moura (atuação que lhe rendeu uma indicação ao Globo de Ouro). A história contou a vida de Pablo Escobar de forma que prendeu o público. Aguardamos ansiosamente a 2ª temporada e se for parecida com a primeira tem tudo para ser excelente.

Por Janaina

5 – Younger

younger

Younger foi uma grande surpresa este ano. Fiquei curiosa pelo retorno de Hilary Duff às séries, gosto dela de graça. Como uma sitcom com sua personagem principal fingindo ter metade da sua idade para conseguir um emprego em uma editora é capaz de divertir tanto sem parecer falsa é mérito da escolha do elenco e da magia do roteiro. Sutton Foster (que interpreta a protagonista Liza Miller) não aparenta de jeito nenhum ter 40 anos! As outras personagens também são muito carismáticas, com destaque para a presença de tela de Duff, que rouba as cenas. Um fator muito positivo é retratar amizades femininas de uma forma bem real: mulheres de todas as idades se dando bem e se ajudando, eventualmente brigando ou discordando de alguma atitude, mas faz parte da vida.

Por Bianca

4 – Demolidor

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A expectativa era grande para primeira série derivada da parceria da Marvel com a Netflix, estendendo o universo da Casa de Ideias para dentro do serviço de streaming. E o resultado não poderia ter sido melhor: Uma história cativante, tramas paralelas interessantes, um vilão reconhecível, um herói carismático e cenas de luta de tirar o fôlego (afinal, estamos falando de super heróis). Por ter uma pegada mais urbana, Demolidor foi um marco por representar a fuga das superproduções coloridas que assistimos no cinema. As cenas são soturnas, escuras e cruas, dignas de uma história que se passa em um bairro parcialmente destruído pelo “incidente” (como eles chamaram a batalha de Nova Iorque dos Vingadores contra os Chitauris). Demolidor veio com tudo, servindo de esteira para as outras produções – Jessica Jones, Luke Cage, Punho de Ferro e, ao final de tudo, a reunião deles em Os Defensores. A 2ª temporada está em plena produção e a certeza é de que repetirá o sucesso desse primeiro ato.

Por Livia

3 – Sense8

sense8

Olha, vai ser difícil explicar isso aqui (tente entender meu sentimento através de JoutJout). Entendeu? Sense8 é o tipo de série que a gente vai vendo, vendo, não entende quase nada e quando vê, já está completamente envolvido com a trama. Assim como ressaltado por todo o elenco, o grande ponto da série é que ela trata sobre relacionamento humano, afinal vemos constantemente a ligação entre oito pessoas completamente diferentes e residentes de lugares bem distintos. E basicamente todos os personagens ali funcionam muito bem. Os irmãos Wachowski conseguiram nos envolver em uma mitologia bem original, ainda mais em uma plataforma como o Netflix, que te permite consumir aquele conteúdo todo de uma vez. E se nada disso tivesse te convencido, essa cena faria esse papel. Não conheço uma pessoa que não se conectou com os personagens depois desse ‘número musical’ e, claro, ficou cantando Whats Up por meses sem parar (eu mesmo fui até cantar no stand da Netflix na CCXP esse ano). Talvez pareça que eu não expliquei nada, mas quem viu entende do que eu tô falando. Então, se você tá precisando de uma série para passar esse final do ano e ainda não viu Sense8, está perdendo uma das melhores estreias que tivemos nos últimos anos.

Por Leandro

2 – Jessica Jones

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Há poucos dias, coloquei Supergirl na minha lista de piores estreias de 2015. A minha justificativa foi a de que a série não correspondeu à expectativa de ser uma das primeiras produções do gênero ao trazer mulher como protagonista. O mesmo não pode ser dito de Jessica Jones… Que delícia acompanhar a busca incessante dessa (anti-) heroína por justiça! Jessica Jones é gente como a gente – apesar de seus superpoderes –, o que facilitou a empatia para com a personagem. Além disso, o abuso psicológico e físico sofrido pela protagonista foi muito bem trabalhado. No mundo real, encontramos muito Kilgraves soltos por aí… E, falando em Kilgrave, se tudo o que eu disse até agora não te convenceu a dar uma chance para a série, o personagem de David Tennant te convencerá: o ator entregou um dos melhores vilões da Marvel em muito tempo! Jessica Jones é a melhor estreia de 2015, e quem ainda não assistiu deve começar a maratona urgentemente!

Por Camila Ascencio

1 – Mr. Robot

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Chegou como quem não quer nada esta série da USA Network, que apesar de fazer séries que adoramos, ainda não é conhecida por sua genialidade em escolher roteiros, mas esse perfil está mudando. Mr. Robot atiçou a curiosidade do público com o nome de Christian Slater estampado no pôster, enquanto trazia um ator quase desconhecido no papel principal. A Atuação de Rami Malik (que até rendeu uma indicação ao Globo de ouro) chamou a atenção desde o primeiro episódio – um dos melhores pilotos dos últimos tempos-, instigante e bem interpretado, dando todo o drama e complexidade o hacker Elliot exigiu. A série seguiu por um caminho não muito comum, não deu muitas respostas e criou expectativas e deixou lacunas para que cada telespectador pudesse criar teorias e preencher, o ritmo da série seguiu numa crescente, desenvolvendo a trama central e o envolvimento de cada personagem. A surpresa pelo roteiro diferente, a história envolvente e curiosa, a boa atuação da maioria do elenco e o clímax ao final fez com que Mr. Robot fosse a preferida da equipe do blog, dentre as estreias este ano.


Destacamos a presença em massa das séries da Netflix na lista, já criamos expectativas para todos os lançamentos futuros.

Qual foi a sua série preferida do ano? Conte o seu top pra gente!


Camila

Mineira, designer, professora que gosta tanto de séries que as utiliza como material didático.

Belo Horizonte/MG

Série Favorita: Fringe

Não assiste de jeito nenhum: Supernatural

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